A preparação do regresso do maoista Durão Barroso - o "líder de facção" -
Percorremos ao Ano de 2007 a sistematizar os efeitos nocivos para Portugal e para a Europa após a fuga de Durão Barroso para a Comissão Europeia. Mentiu aos seus ministros, Manela Ferreira leite deixou de lhe falar, entregou o poder a um demopopulista incompetente, Santana Lopes, que permitiu que o País-oficial se convertesse numa bandalheira nacional durante um semestre, e, no saldo do passivo bruxelense, Durão Barroso pouco mais além foi de uns discursos em francês sobre Globalização e andar a carregar umas sacas de farinhas no Darfur, só para o mundo ver, muito oportunísticamente, que ele se preocupa com a pobreza em África.. Agora vem a factura: a Europa não o quer, e ontem Sarkosy já disse que o seu próximo "cavalo" será Tony Blair. Barroso terá percebido, e sem nada ainda estar decidido, o maoista começa já pensar no seu regresso ao burgo. Mas é aqui que se deparam os problemas, pois Barroso não pode descer de "cavalo para burro" e, num ápice, deixar de ganhar 5 mil cts/mês para passar a ganhar uns miseráveis 800 cts como ministro. Por outro lado, a cadeira de S. Bento está ocupada, além de que foi um péssimo PM, pior do que ele só mesmo Santana; o sofá de Belém também está ocupado por Cavaco, e bem ocupado e por muitos e bons anos, quiça dois mandatos, nem a Maria lhe perdoaria se a coisa não esgotasse o termo constitucional, i.é, dois mandatos. Para governador do BdP - substituindo o empertigado Vitor Constâncio - está fora de questão, dado que Barroso sabe tanto de fiscalização e de supervisão económico-financeira como eu de lagares de azeite, ou até mesmo como o Constâncio que se arrasta em omissões funcionais que ainda lhe poderão sair caro, carote. We shall see... De modo que aquelas lâmpadas carecem de alguma luminosidade que, de momento, não se vislumbram Portanto, nada está aí - vago - de apetecível para a desmesurada ambição de Durão: a presidência da Galp, da PT ou de qualquer outra grande empresa também exige pessoal qualificado, e Barroso não preenche esse perfil. Ora, é nessa busca desesperada, movida a hélice por uma ambição de quem não tem capacidade, como diria Chateaubriand, que restam algumas hipóteses de trabalho que aqui sistematizaremos, sem qualquer ordem de prioridade: 1. Assumir a presidência da Sta Casa da Misericórdia - lugar que lhe permitiria revelar o seu amor pelos pobres e desvalidos da vida, como se África estivesse cá dentro, além de que lhe permitiria gerir os proventos resultantes dos lucros dos jogos de sorte e azar e ser um directo concorrente de Stanley Ho que depois, quem sabe, passaria a só financiar o psd em contexto eleitoral; 2. Ser presidente da ASAE - para perseguir (ia para dizer "matar" mas...) os seus inimigos políticos, hoje todos afectos ao feudo Santano-Menesista e, de caminho, mandar fechar os Hotéis, restaurantes e similares que alinhassem com o PS; 3. Integrar as Alfândegas - que por já não ter nenhuma utilidade pública permitia a Barroso pensar no seu futuro, assim de manhã coçaria o testículo esquerdo, à tarde o direito. Tudo, claro está, devidamente equipado com um canivete suíço. Pelo meio escreveria as memórias e pedia um patrocínio ao Ricardo Salgado do Bes - para quem trabalhou, e editaria as suas miseráveis Memórias. Se fossem genuínas teriam a vantagem do País ainda ficar a conhecer melhor os podres do psd da última década, em particular a sua relação conflituosa com santana e a forma como a sua fuga bruxelense foi preparada; 4. Regressar ao Departamento de Relações Internacionais da Un. Lusíada - alí à Junqueira, depósito da herança salazarista que ainda guarda algum cheiro a mofo. Mas infelizmente a taxa demográfica e a proliferação de privadas, como cogumelos, fez com que esse oligopólio do lucro educacional mirrasse e, hoje, a escassez de alunos jamais permitira a Barroso ser convenientemente pago. O que faria com que os actuais administradores da casa tivessem de ir pedir umas esmolas para o portão do hospital Egas Moniz e para a velhinha FIL - a fim de reunir os euros necessários para pagar ao mordomo-mor da Europa, apêndice de G.W.Bush e um dos miseráveis co-autores da guerra ao Iraque que já milhares de vítimas civis fez - uma guerra realizada à margem da lei internacional da ONU e do seu Conselho de Segurança; 5. Metê-lo a dirigir o CCB e a colecção d´arte de Big Joe Berardo, mas com a condição - imposta pelo PM - de que seria pago com as receitas de bilheteira do museu Berardo, assim os portugueses não ficariam de novo com a sensação de estarem a ser espoliados pelo maoista uma 2ª vez. Seria o Comendador quem lhe pagaria, e, dessa forma, Barroso regressaria a Portugal para ser empregado de um dos maiores accionistas do bcp. Quando a coisa no CCB se esgotasse, e os tugas se desapaixonassem daquela arte, Berardo também faz vinho, e tem umas vinhas na outra banda, o que seria uma 2ª chance para barroso exercer o cargo de feitor das propriedades vitiviniculas do Comendador - concorrente directo de António Borges - que também tem umas vinhas em Alter-do-Chão, onde também produz cavalos. Aqui as hipóteses para José Manel Durão Barroso, "o cherne" segundo versão da esposa, parecem imensas para quem regressa de Bruxelas. 6. Esta última hipótese aponta para dirigir os Patéis de Belém (PB), casa bicentenária, pois estima-se que este ano de 2008 possa vir a ser problemático, posto que muitos dos dossiers sociais, económicos e até financeiros serão motivo de alguma turbulência entre S. Bento e Belém. O que obriga, naturalmente, a muitas navettes entre a residência oficial do PM e do PR. Nesse sentido, o desgaste será maior, e como os PB ficam mesmo a meio caminho estima-se que Barroso poderia aí desempenhar algum papel de mediação entre os dois órgãos de soberania. Nem que fosse para perguntar a Cavaco e a Socas como gostam mais dos pastelinhos: com mais ou menos canela, mais ou menos açucar... Eis o que prevejo para o futuro político de Durão Barroso, muito embora outras opções possam ainda estar na calha, como, por exemplo, administrar o Hotel Tivoli, centro de conferências do psd. A alternativa a isto é Durão vir a ser nomeado por Sócrates para dirigir o Observatório das questões africanas em Portugal, a criar, e cuja sede seria entre a Miguel Bombarda e a Av. do Brasil. Estima-se que seria um eficiente contributo para o relançamento da Lusofonia neste 1º quartel do séc. XXI. Hipóteses não esgotáveis nesta pequena carta de intenções, mas que levaram ontem um destacado dirigente do PSD, o eloquente Ângelo Correia, a designar Durão Barroso como "líder de facção" - para o "matar" políticamente, à partida.
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Depois disto Carvalho da Silva (com o camarada Jerónimo à ilharga) já hão-de estar a pensar no futuro sucessor para a CGTP-in. Enfim, mais uma saída socioprofissional para Durão Barroso, uma vez regressado de Bruxelas. Este rapaz começa a ter imensas saídas...
Durão Barroso e o Ensino Burguês
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