Zezinha escreve sobre livros após...*
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Nestes últimos tempos li abundante e anarquicamente. Entrei, sem critério ou determinação prévia, na vida e alma de personagens muito diversos e com os quais estabeleci forte intimidade, viajei por uma geografia ousada e inconsequente, fiz troça do tempo, no passado e no futuro de mim. Dando sentido ao enigmático verso de Guimarães Rosa: "Eu sou donde nasci. Sou de outros lugares." A leitura de livros - ficção, romance, novela, poesia - é hoje, talvez, a mais enriquecedora forma de estar sozinho sem estar só.[...]
Obs: (..) * Ter tentado cilindrar os chineses em Lisboa a pretexto da crise económica que afecta grandes espaços comerciais na Baixa lisboeta. Diga-se à Zézinha que poderia ter disfarçado melhor. Uma prática que já deveria ter maturado nas reuniões pseudo-violentas do Largo do Caldas.
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