Células loucas, na política....
Todos nós estamos na contingência de ser atingidos por um cancro, provocado pela desregulação das células. O que aumenta com o envelhecimento. Para agravar a situação, sucede frequentemente que no nosso corpo há células que enlouquecem. Ou seja, ao esquecerem-se de que são especializadas põem-se a dividir como se fossem células de embrião, regressando assim à velha infância. Ora, não raro este despertar é desencadeado por genes marados que também foram excitados por um vírus ou que sofreram uma mutação. Na política e no jornalismo há muito disto.. Mas tal ocorre sem que o saibamos, o que é mais grave. E aí outros genes, os chamados "repressores" vão aniquilar o processo. Por isso se diz que o nosso corpo, e o sistema político também, enferma deste problema, vive um armistíco pegado entre as forças da promoção e as forças da inibição. Se olharmos para o teatro político nacional fácilmente perceberemos quem, à esquerda e à direita, desempenha esse papel. Pelo centro, evidentemente, encontraremos alguns excêntricos - mas a quem não saíu o Euromilhões, o que aumenta a frustração.
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