sábado

As vantagens do Sismo no Perú. Ainda há prisioneiros sérios...

Polícia procura 600 prisioneiros que fugiram durante o sismo no Peru
17.08.2007 - 20h35 AFP Um grupo especial da polícia peruana procura hoje 600 prisioneiros que conseguiram escapar, na quarta-feira, da prisão de Chincha, no Sul do Peru, durante o violento sismo que abalou o país.
“A polícia tem a ordem de os capturar mortos ou vivos porque são delinquentes muito perigosos”, disse o general Eduardo Montero, chefe da polícia local, salientando que, entre os 600 prisioneiros evadidos da prisão de Tambo de Mora, estão traficantes de droga, violadores e criminosos. “Fugimos porque a água já nos chegava aos joelhos”, contou Humberto Chávez, um dos detidos que aproveitaram o desmoronar dos muros da prisão para escapar. Humberto Chávez regressou à prisão de Chincha (200 quilómetros a Sul de Lima) para se entregar às autoridades, depois de ter fugido na quarta-feira. (...)
Obs:
Eis as vantagens do sismo no Perú, bastou um empurrãosinho da Mãe-natureza e a rapaziada do crime tira logo férias. Esperemos que alguns deles não demandem Portugal, senão ainda vão parar ao Parlamento ou ao Allgarve..
Imagino o que seria um terramoto em Lisboa, um que fizesse abater as altas paredes do Estabelecimento Prisional de Campolide (EPC), no cimo do Parque Eduardo VII - afogentando os jaguares e as perucas loiras à Caterine Deneuve que por lá caçavam... Fugindo todos nenhum se entregaria (como Humberto Chávez), salvo aqueles, como no filme - Voando sobre um Ninho de Cucos - protagonizado majistralmente por Jack Nicholson, que concluisse que estaria mais seguro e melhor alimentado dentro da prisão do que fora, andando por aí, como o outro...
Qualquer dia inventa-se uma tecnologia que fabrica sismos e que os comercializa no CCColombo e no Mediamarket - junto ao Estádio da Luz - onde o Comendador Joe tentou Opar o Benfica. A ser assim muita coisa mudaria em Portugal, desde logo, a forma de fazer política, até porque muitos autarcas deveriam estar presos e não à frente de autarquias sob uma aura de respeitabilidade. São esses que dispensam os sismos, pois mesmo sem eles - não há prisão que os encarcere, e como não têm mais nada para fazer dedicam-se às autarquias.
Sismo por sismo eu votaria em Oeiras... Felgueiras ou Gondomar ficariam mais longe do meu perìmetro. P
S: Dedicamos estas notas a todos aqueles autarcas que mesmo sendo corruptos dispensam os sismos para se safarem na vida e continuarem à frente de autarquias deste Portugal à beira mal-sepultado.