sábado

As (novas) "forças do bloqueio" na CML. Um cenário remoto, mas possível

Uma à esquerda (Roseta); outra à direita (Teixeira da Cunha). Caso António Costa não obtenha a maioria absoluta desejável serão estas duas senhoras que irão acabar por continuar a "bela" gestão política de MMendes/Carmona: bloqueando, vetando, impedindo, manobrando, prorrogando, danificando, desgastando, adiando.
Numa palavra: lixando a vida a Lisboa e aos lisboetas. É a isto que algumas pessoas chamam política. Eu chamo sacanice resultante de pequenas vendettas e ódios pessoais, que são os principais motores negativos da actividade política em Portugal, lamentavelmente.
Bom, mas para desanuviar urge importar para aqui um stradivarius do Maestro António Vitorino de Almeida - que já tem idade para ter juízo, mas enfim. Vejamos a peça seguida do comentário post-vídeo.
Dar a Cara por Lisboa - António Victorino de Almeida
Um momento hilariante: vídeo picado no blog Costa do Castelo
Ouvi com atenção o Maestro. Confesso que caí da cadeira. Prefiro a peça ladeado com a Bárbara Guimarães, ao menos aí não há ideias mas há beleza e alguma luxúria. Bom, deixemos o pecado e regressemos à génese desta hilariante peça.
Creio que o Maestro se enganou, ao adjectivar como adjectivou - tinha em mente Beethoven - mas trocava os nomes e saí-lhe a Roseta. Foi de amigo. Mas o fundamento de tudo isso tem explicação e não é, como já dizem as más línguas, Parkinson, mas o facto de o Maestro falar, pela 1ª vez, sem a bengala, por isso caíu...

É só escolher...
Recupere-se, pois, a bengala ao Maestro e, já agora, também algum bom senso. Porque se Lisboa ficar políticamente bloqueada tal fica-se a dever à sua amiga que ele apoia, e aí estou para ver que espécie de música é que ele nos irá dar.
Algum fado cego cantado a 4 vozes..., com a Bá Guimarães à ilharga, Vitorino de Almeida a orquestrar e Maria Carrilho a segurar o microfone.
Meus Deus, onde chegámos..