A fragmentação fratricida de Helena Roseta sob patrocínio do poeta Alegre
A política deveria ser ao mesmo tempo uma arte e uma técnica, mas, consabidamente, se transforma num refugado de ódios, rancores, invejas e vendettas. Uma espécie de Maquiavel de doca administrado pelo Porto de Lisboa. Ora, estas quatro variáveis - e sob a capa da CIDADANIA - dinamizam o modus operandi de Roseta fazer política, a tal que há 60 dias é independente mas há 20 anos que militou no PS. Depois a senhora vai mais longe e diz que quer trabalhar com "todos", com excepção do seu próprio partido, tamanha a raiva, ódio, vingança e rancor. Mas será tudo isto em direcção a António Costa? Claro que não. Quem, de facto, Roseta pretende atingir é o PM Sócrates. Também aqui Roseta não é séria, por isso deve ser politicamente desvalorizada pelos eleitores que verão nela uma versão feminina do SantanaLopes. Julgo até que houve alí um erro genético que faz com que Roseta tivesse desejado ser homem e Santana.. Ironia aparte, daqui devemos extrair duas lições, ou melhor três. A saber:
1. Quando alguém nos escreve uma carta devemos educadamente responder, nem que seja a dizer bom dia; 2. A política tem muitos atravessamentos, pois Roseta teria era de ajustar contas com Socas e não apanhar A. Costa por tabela. É uma luta tão cobarde e cega. A senhora só se atravessou no caminho para criar dificuldades e enfraquecer A.Costa e o PS que o apoia. 3. Roma não paga a traidores, já que se A.Costa não obtiver a desejável maioria absoluta, o que ainda é perfeitamente possível, a srª arqª Roseta será a principal responsável política por ter fomentado esse clima de instabilidade governativa no Executivo autárquico deixando à Assembleia Municipal/PsD a faca e o queijo na mão para que em 10 medidas de gestão política para a cidade 7 ou 8 sejam vetadas pelo emergente equilíbrio de poderes podre entretanto gerado. Ante tanta sacanice política sob as vestes da tal CIDADANIA rosetiana até dá vontade de dizer: parabéns Roseta, já conquistaste o inferno. Isto é o que faz os poetas julgarem saber fazer política. É que depois já nem a poesia sai bem...
<< Home