domingo

Pensei que Durão Barroso tivesse ido a Sintra convencer o Seara a não ser trânsfuga como ele...

O fotógrafo que bateu esta chapa deveria ser premiado..
Minicimeira europeia em Sintra Durão Barroso: futuro Tratado da União "não será nem minimalista, nem maximalista"
Lusa O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, rejeitou hoje, em Sintra, que o futuro Tratado da UE seja qualificado de "minimalista" ou de "maximalista", considerando que o documento será o que a Europa precisa para agir melhor e com mais eficácia.
"Não será nem minimalista, nem maximalista, mas sim o Tratado que a União Europeia precisa para actuar e enfrentar os desafios da globalização", declarou Durão Barroso, no final do encontro informal que decorreu num hotel do concelho de Sintra.
Barroso disse ainda esperar "progressos significativos" nesta matéria na próxima cimeira de líderes dos 27, a 21 e 22 de Junho, em Bruxelas, na qual deverá ser aprovado "um mandato claro" para as negociações do novo Tratado, que serão iniciadas durante a presidência portuguesa da UE, no segundo semestre do ano.
Portugal apoia a presidência alemã
O primeiro-ministro português, José Sócrates, presente no encontro como anfitrião, salientou a importância da Cimeira europeia de Junho e prometeu que "Portugal apoiará fortemente a presidência alemã na sua determinação de levar a sério o principal desafio que a Europa tem pela frente, que é uma solução para o Tratado institucional". "Nós queremos, naturalmente, que no próximo Conselho de Junho seja atingido um consenso, de forma a ficar claro qual o caminho que vamos percorrer, para que a Europa seja dotada o mais rapidamente possível de um Tratado institucional...", disse Sócrates, que felicitou igualmente Durão Barroso pela iniciativa da reunião informal de Sintra. O encontro informal europeu de dois dias contou com os presidentes da Comissão e do Parlamento Europeu e dos líderes da actual e das duas seguintes presidências da União, a chanceler alemã, Angela Merkel, e os primeiros-ministros de Portugal e da Eslovénia, José Sócrates e Janez Jansa, respectivamente.
Obs: Sejamos sérios - este tipo de linguagem minimalista e maximalista parece mais relativo a música eletrónica e a sintetizadores, pouco ou nada interessa aos 400 ou 500 milhões de pessoas da Europa que não sabem tocar música electrónica, apenas querem uma Europa mais rica, mais desenvolvida, mais social, com mais coesão, investimento, segurança e emprego, mais próxima dos cidadãos e, se possível, mais autónoma dos EUA em matéria estratégica, mormente nas questões de Segurança & Defesa - que ainda hoje, volvida a Guerra Fria, fragiliza a o Velho Continente, dodnde partiram todos os conflitos.
Ora, pelas palavras de Barroso pensei duas coisas quando recitou o minimalismo e o maximalismo: que ele ía compor uma letra para uma dessas bandas new age e que, na volta, iria convencer o nandinho Seara a não fazer como ele quando se pirou para Bruxelas deixando Portugal a arder entregue a SLopes: um desertor que a história um dia julgará numa nota de roda-pé escrita a vermelho nesses novos compêndios de história.
O seara que pense 189 vezes antes de quebrar o seu contrato com os sintrenses que só o toleram por causa das suas incursões nos donos da Bola, esse velho ópio do povo. Por mais que queiramos ver nos tugas um povo moderno, modernizado e modernizante apanhamos sempre com o efeito seara - reflexo da pior alienação da sociedade lusa.
Como? Pela catalização das discussões socio-políticas através da "bola". O Seara percebeu isto há dez anos, e se subiu a autarca aos donos da bola o deve. Como por vezes me envergonho de ser português...