Nota de Sábado: evocação de Raymond Aron
Aron foi o cronista da conjuntura: o cronista social, político, sociológico, histórico e até filosófico. De 1945 até à queda do Muro de Berlim em 1989 - foi o melhor entre os melhores, Paz e Guerra entre as nações ilustra bem essa excepcionalidade presciente. Mas foi no seu L' Opium des intellectueles (1955) que recordou uma evidência essencial que importa (re)fixar: a morte de Deus deixa um vazio na alma humana, mas as necessidades do coração persistem.
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