segunda-feira

Maria Flôr Pedroso e o jornalismo "Caniche". Uma "maldade" conceptual/epistemológica do Jumento

Imagens que valem por mil palavras... Marcelo é um sedutor.
Esta semana o Jumento inovou através duma conceptualização original que sem querer ser ofensiva acabou por oferecer um elevado valor explicativo aos vários comportamentos que alguns jornalistas vão assumindo no decurso das suas profissões. Quem não viu hoje a necessidade cirúrgica que Flôr Pedroso teve diante Marcelo para enfatizar a ideia que é o Marcelo que propõe os temas mas é ela, Maria Flôr Pedroso, que faz as perguntas!!??
Oh, Flôr, então, não havia "nexexidade"...
Todos nós vimos e ouvimos, apesar da subtileza de Flôr, essa sua preocupação. Não evocamos esta estória para denunciar as leituras que Flôr Pedroso e/ou Marcelo fazem ao Jumento, que já é uma instituição em Portugal, mas apenas para revalidar o valor epistemológico daquela conceptualização que valerá a pena ler de novo. Infelizmente, Flôr, naquelas entrevistas domingueiras, perfila-se nesse tipo de jornalismo-caniche que urge rever, sob pena de a confundirem na rua.
E é pena, porque Flôr é uma boa jornalista radiofónica e tem uma bela vox. Creio, contudo, que deveria rentabilizar melhor o cérebro que tem enorme potencial.
Aqui ficam a caracterização de algumas raças nacionais do nosso jornalismo:Jornalismo Caniche:Um jornalismo que tem por principais características a mansidão e a obediência total ao dono, nunca ladra e tudo quando faz obedece às ordens do dono. Um bom exemplo desta raça de jornalismo é aquele a que assistimos semanalmente no dazibao televisivo de Marcelo Rebelo de Sousa. O professor muda de estação e mesmo de jornalista e o resultado é sempre o mesmo, o jornalista faz as perguntas que Marcelo mandou fazer e ao longo da entrevistas vão tendo uma intervenções que ficam entre o ronronar e o ganir de bicho que pede festas, mal ouvimos uns imperceptíveis “hum”, “hum, hum” ou “sim”.