terça-feira

A campanha negra ao PM continua, agora com tiques de chantagem político-emocional

Uma das topeiras de serviços provenientes do miolo daquela coisa chamada universidade referiu que umas conclusões internas irão revelar a verdade da verdade acerca do cv de Sócrates. Esse desastre comunicacional terá lugar hoje à tarde... Mais verborreia, como costume.
Depois esta gente ainda teve a lata de convidar o próprio PM, de quem estão tirando o sangue, para estar presente, como se aquilo fosse uma passagem de moda em que se promete reabilitar Portugal da anarquia e da depressão colectiva pela via da promoção da indústria têxtil. Isto decorre enquanto Socas está em Marrocos a tratar de questões de segurança, quiça para evitar que amanhã ou depois ocorra aqui um ataque terrorista, como sucedeu em Marrocos e alí lado, na Argélia - país que nos fornece o gas natural com que cozinhamos os bifes.
Mas quer Socas quer Mariano Gago declinaram o convite, obviamente. Estranho seria aceitarem. Hoje uma senhora que não fixei o nome, declarou que essa coisa chamada universidade iria proferir declarações bombásticas... Bom, esperemos que ela não venha para a praça pública falar dos seus hábitos sexuais, de higiéne ou outros conexos. O que é facto é que os portugueses que pensam já se aperceberam que este peditório já foi demasiado financiado pelos jornais de bolsanamão e de belmiro e também pelo gabinete para-lamentar de MMendes, candidato a PM de Portugal.Assim não vai lá, talvez assista carmona a terminar o seu mandato em Lisboa, coxo das duas pernas e amputado de cérebro.
Os portugueses podem ser um pouco lerdinhos a compreender as coisas, mas ao fim de quase um mês de bater no ceguinho já perceberam a finalidade desta campanha negra ao PM, parecendo a alguma oposição poder ganhar políticamente aquilo que não conseguem conquistar na luta política parlamentar.
Parece também que o dossier de Socas está blindado num cofre especial, pois a mim parece-me é que aquela coisa chamada universidade tem explorado alunos ingénuos, aquilo na realidade mais parece um campo de treino de tiro para formação profissional de gangsters. Por mim, confesso, quando pretendo descer a Marechal Gomes da Costa em direcção ao rio Tejo procuro outro itinerário a fim de prevenir uma bala perdida.
Se houve "esquema" ou não, será fácil saber isso quando os portugueses em eleições fizerem o seu julgamento ético-político de Socas, em 2009. Mas o mais grave em todo este vampirismo político, que até tem tolhido alguns blogs de meia tigela cujos autores têm um perfil de tigela e meia que só busca notoriedade e mais umas visitinhas fúnebres, decorre do facto de os portugueses - (especialmente directores de informação, alguns jornalistas, alguns líderes partidários e alguns patrões de media que bem sabemos quem são) se terem tornado paranóicos.
Induzindo os portugueses, por causa duma questão secundária que não releva directamente para a governação e o interesse público dos 10 milhões de portugueses, na arte da desconfiança generalizada em relação a outros, cujos motivos são interpretados como malevolentes.
Confesso, no pior cenário, que se amanhã descobrir que o actual PM beneficiou dum regime de excepção na obtenção do seu título académico acho isso imoral, mas a política - também feita de valores - não pode esperar que os interesses dos accionistas daquela coisa chamada universidade estejam em harmonia com o interesse nacional de Portugal, hoje afectado com toda esta vampiragem. Há, portanto, que fazer uma hierarquia desses valores.
Já se percebeu que o PM foi trapalhão, mas o essencial é perceber que a razão e a justiça sempre foram grandes demais para os paranóicos. Estes não esgrimem os seus argumentos com base no direito dos códigos, mas procuram impôr a sua razão com os gaurda-costas nas instalações daquela coisa. Só esse facto - num estabelecimento de ensino superior em Portugal - é, de per se, bem revelador do tipo de gente (accionista) que por alí campeia e do tipo de gestos, atitudes e campanhas de que são capazes.
Recordo aqui que no Brasil encomenda-se uma morte entre um preço que vai dos 500 aos 1500 euros...