Guerra civil no Caldas. O regresso de Portas-guerrilheiro
Paulo Portas transpôs para a política os seus velhinhos métodos guerrilheiros de fazer política que lhe ficaram dos tempos do Indy - e que já então fizeram a vida negra a Cavaco e a inúmeros dos seus ministros. A muitos de forma injusta, o quel lhe valeu processos em tribunal obrigando-o a pagar consideráveis indemnizações aos injuriados. Mas desde que Paulinho das feiras foi metido borda-fora do governo quando Durão resolveu trair o País e pirar-se para Bruxelas onde hoje é manga-de-alpaca, ele ficou furioso e decidiu fazer umas férias sem, contudo, nunca ter saído do Parlamento - onde se manteve como deputado-mirone. E foi a partir de lá que instruía - expressa e tácitamente - os seus peões de brega a fim de minar o caminho a Ribeiro e Castro. Portas tem a vantagem de capitalizar mais sound bytes junto dos media, mas duvido que faça crescer o partido do táxi. Aliás, foi precisamente quando Portas liderou o cds/pp quando o partido mais autarquias perdeu no País, porque será?! Ontem, ainda que com maioria no seio dos órgãos do partido, Portas injectou o clima de guerra civil por causa da fixação das "directas" para se fazer aclamar. Ou seja, onde chega Portas instala-se o conflito, as divisões, as invejas, as perfídias, as traições, as soberbas, os ódios, as clivagens internas, as fúrias, as promessas de pancadaria e os ajustes de contas. Isto não é novo em Portas, é apenas uma extensão natural dos métodos do Independente hoje emigrados para o Largo do Caldas. Imagine-se o que seria este senhor amanhã a governar o País... Nesse dia Portugal passaria a chamar-se Iraque!!!
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