sábado

O fim do banco-burocratismo parasita na democracia e no aparelho de Estado. Aleluia...

Três nota prévias:
1. Recuso-me a aceitar o princípio de que o escol dirigente na Alta Administração do Estado tenha de recorrer à banca privada para ganhar eficiência e eficácia internamente. Isso é um atestado de estupidez e indigência passado a toda a Adm. Pública.
2. Recuso-me a aceitar a alegada "genialidade" deste licenciado c/ média de 15 val. e funcionário do banco milenium que, de resto, tem um CV pouco rico e diversificado se comparado com muitos outros funcionários do Estado de classe A. que só precisam de ter a confiança política do ministro das Finanças para se impôr;
3. E como o senhor não é mágico nem tem uma varinha de condão - outros altos funcionários do Estado haverão que saibam contratar bom software, escolher eficientes técnicos informáticos que permitam utilizar procedimentos cruzados com outros serviços de outros ministérios e serviços a fim de detectar fugas aos impostos por parte de pessoas e empresas na sociedade. O princípio da infalibilidade associado a este personagem conotada com a opus é, de resto, algo misteriroso e só serve para adensar as alegadas conexões de alguma banca com sectores do Estado para que ela guarde favores que mais tarde paga através duma "política de convites" para que ex-governantes integrem conselhos de Administração da dita banca. Esta "marmelada baco-burocrática", cedo ou tarde deve acabar a bem da moralização do Estado e da sociedade. E quem fala no Sr. macedo também pode falar no Sr. "Cardeal" da Iberdrola, ex-ministro da economia e finanças de Guterres e ex-quadro do pcp ao tempo de Cunhal, de seu nome PIna Moura - também conhecido como turbo-deputado.
Dito isto, considero que este licenciado com média de 15 val. é um sub-produto político da srª Manuela Ferreira leite do psd - que importou o sr. macedo do Milenium para o colocar na cadeira da DGCI. Tem fama de grande "tributeiro" e de eficiente mata-fugas ao fisco, mas não é bem assim. São mais os spots publicitários que manipula para afeitos de autopromoção do que os resultados concretos, que, em rigor também melhoraram por causa da eficácia geral acrescida do resto da Administração. Quem já nãos e lembra do que foi a eficiência do que foi a venda dos selos de imposto de circulação automóvel... Uma vergonha. Manter este parasitismo na democracia a ganhar cerca de 2/3 vezes mais do que o PM ou o PR era, de facto, um aborto político que só se poderia explicar para querer agradar ao banco Milenium. Parece que o senhor não será reconduzido, e ainda bem.
A Administração fiscal tem gente mais qualificada e com melhor CV que pode fazer o mesmo ganhando 4 vezes menos. De modo que o que este senhor poupava ao Estado em fugas fiscais comia-o pelo seu principesco vencimento e para descredito e desmoralização de toda a Administração. Isto tem efeitos simbólicos descomunais, que minaram a coesão de muitas equipas de trabalho que nunca se reviram neste quadro. Uma heresia, portanto que só peca por tardia.
E um dia alguém se lembrará de pedir uma justa indemnização ao banco do sr. Paulo teixeira Pinto por "esbulho" remuneratório continuado ao Estado - via Paulo Macedo. As barracas no fisco foram tantas ou mais do que os proventos que o Estado arrecadou. O balanço ainda está por se fazer... haja quem o faça.
Só mais uma questão: porque razão o sr. macedo sempre teve tão boa imprensa? Já agora, quem financia o semanário sol.. e outros, muitos outros... Se não tratarmos bem a democracia, a democracia enfraquece, fica minada e doente e em nome dum alegado eficientismo de Estado tudo se permite, até manter este sr. macedo 4 anos onde esteve com o estatuto que manteve.