Tantas e tantas vezes me pergunto se Eduardo dos santos, presidente de Angola (e outros que tais) sabe ler para interpretar estas estatísticas ou continua só preocupado com o engrandecimento do seu património intra e extra-muros??? Chega mesmo a ser aviltante como é que certos responsáveis políticos que fizeram a guerra civil, depois dela ainda se mantém no poder, controlando todo o aparelho militar, político, ideológico e partidário que permite perpetuar esse círculo do crime e do subdesenvolvimento - do qual beneficiam. E as potências - ditas desenvolvidas na Europa e no Mundo - pouco ou nada fazem para melhorarem ou sequer inverterem essa situação anómala. A gestão destes processos políticos também não deixa de ser um crime (por omissão) - que se soma aos que são cometidos diáriamente pelos que de "dentro" alimentam o "cancro" - de que, estranhamente, se vão nutrindo. A isto podemos chamar o ciclo do crime contra a Humanidade - de que Angola é uma peça que importaria rever. Mas a cobardia e a hipocrisia do Ocidente e da UE no seu conjunto - continua a ser aquilo que sempte foi: uma cobardia canalha e interesseira. No tempo em que a África útil interessava aos Impérios europeus que lá afluíam como ienas, hoje continuam ienas - que permitem à "ienas de dentro" rasgar o ventre aos putos que nunca chegam a ser adolescentes, e aos adolescentes que nunca se farão adultos. Ora, isto é trágico, sobretudo para nós europeus...
O relatório “Situação da Infância 2007”, da UNICEF, indica que a taxa de natalidade tem vindo a diminuir e que Portugal é um dos países com a mais alta esperança média de vida.
Portugal é um dos países do Mundo com mais baixa taxa de mortalidade infantil ao registar, no ano passado, cinco mortes em cada mil crianças, revela um relatório da UNICEF. De acordo com o relatório “Situação da Infância 2007”, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Portugal é o 13.º país (em mais de 180) com a mais baixa taxa de mortalidade infantil.
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Angola na posição opostaNo lado oposto ao de Portugal está Angola, que regista a segunda mais elevada taxa de mortalidade infantil, atrás da África sub-sariana. De acordo com o relatório, dos 30 países com a mais elevada taxa de mortalidade, 28 são da África sub-sariana. Angola só está melhor que a Serra Leoa, com 282 mortos por cada mil, enquanto entre os restantes Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) o melhor é Cabo Verde (35 por mil), seguido de São Tomé e Príncipe (118), Moçambique (145) e Guiné-Bissau (200).
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