A nova Guerra-Fria: Coelho, Durão e a América.
... EU NÃO FALO, JÁ DISSE!!!...**
A Guerra Fria tem vários nomes: salada russa, salada quente, fria, de agriões com pipocas americanas à mistura. Ronald Reagan, actor de coboiadas de sucesso não invadiu Grenada, não libertou os reféns de Teerão nem bombardeou Tripoli. Tudo isto é uma voluntária desconstrução da história só para mostrar como em Política podemos mentir descaradamente, com a boca toda, com a cabeça toda e nuns casos até fica mal, especialmente se a pessoa for completamente calva. Ora é neste melodrama luso-americano (que, em rigor, é mais euro-atlântico) e de crise capilar que nos aparece o carreirista e eurodeputado português pelo PSD, o sr. carlos Coelho. Que foi para Bruxelas fazer carreira depois de carreirar por cá, pelos Passos Perdidos, ou seja, seguiu as pisadas estéreis de durão barroso, o transfuga também conhecido pelo "transmontano de Bruxelas" e nalguns círculos também já é cunhado, e com razão, de "fujão". Guterres, por enquanto, dada a menor gravidade do acto que cometeu, ainda não atingiu esse estatuto.
Mas assim como aquele abraço de Reagan a Gorbatchev sinalizou o termo da Guerra Fria, obrigando Hollywood a ter de inventar novos inimigos, também agora o sr. carlos Coelho (que nem a treta duma licenciatura conseguiu fazer, mas o carreirismo fez por ele..., lá está!!! - fez muito mais) vem dizer-nos que o seu mestre e amo, Durão-presidente (o tal que comissiona na Europa), não precisa de ser ouvido no grave incidente que ainda está por esclarecer no âmbito das alegadas actividades ilegais da CIA na Europa, mormente na utilização indevida do nosso espaço aéreo.
Pois em causa está, recorde-se, o alegado transporte aéreo de terroristas islâmicos por aviões norte-americanos - que cruzaram o espaço aéreo luso - com destino a Guantanamo e outras paragens onde a lei do far west se aplica com o fito de torturar prisioneiros e de fazer vingar a América de G.W.Bush pelos danos sofridos por esta na sequência do 11 de Setembro. Pois também aqui cremos que não se combate terrorismo fanático com terrorismo de Estado.
Resta saber se essas actividades foram ilegais (ou não...), e mesmo que tenham sido legalizadas pelo PS seriam sempre ilegítimas à sombra do PSD (que na altura era governo pela mão de "fujão") - que foi quem originou tudo isto. Desde logo, com a sua postura em relação à Guerra do Iraque (e ao episódio das Lajes em que durão serviu de mordomo) - que funcionou como trampolin para ele ir para Bruxelas. Implícitamente, foi isto na prática que sucedeu: um câmbio de apoios políticos euroatlântico. E os srs. Blair e G.W. Bush ratificaram o nome de Barroso para a Comissão Europeia. E foi assim que um homem de inteligência e de preparação técnica e intelectual superiores, como António Vitorino, foi relegado para 2º plano na disputa a essa posição que há muito estava decidida.
Hoje, o MNE - Luís Amado está apertado, e compreende-se, dado o melindre da situação herdada por Barroso, especialista em fazer a "caca" e deixá-la nos braços de terceiros. Já com S. Lopes o transmontano de bruxelas utilizou o mesmo procedimento: traíu a confiança dos portugueses, deixou o país económicamente de rastos e depois demandou Bruxelas, qual caçador em busca da sua perdiz.
E o mais caricato é esta dispensa excepcional que o sr. Coelho - presidente da Comissão destas alegadas actividades da CIA, concede, carinhosa e ternurentamente, a durão barroso, seu amo e mestre. Se combinassem tudo antes não ficaria tão bem arranjadinho, garanto. Este episódio denota, mais uma vez, a "qualidade" das personagens políticas que governaram Portugal e hoje têm responsabilidades na Europa.
Se se quer ter ética na política deveria ouvir-se, separada ou conjuntamente, Freitas do Amaral, Zé Barroso e também o actual MNE, Luís Amado, que é quem menos tem a ver com este dossier, apesar de ter o dever de o acompanhar cuidadosamente, como titular da pasta e representante do Estado na esfera externa.
Mas o mais irónico em todo este imbróglio gerado, na sua raíz, por barroso (lá está, sempre ele a criar os problemas e a "xutar" a bola para outros), é que é hoje um deputado de direita (o sr. Coelho) tendo como presidente da Comissão, outro cromo de direita (apesar de maoista) - o sr. Barroso - que têm entre mãos um dossier que compromete a legalidade e legitimidade da posição da América no mundo e que, pasme-se, o actual governo de esquerda, o PS, procura encobrir certos anexos e detalhes desta alegada violação do espaço aéreo luso a coberto de acções de terrorismo de Estado made in USA.
Parece confuso mas, na realidade, não é. Estão todos envolvidos com graus diferenciados de responsabilidade e de importância, com a agravante de o sr. barroso ter a caca até ao pescoço (daí as dificuldades respiratórias que hoje já sente) e Luís Amado - tem só a "caca" pelos joelhos. Freitas há muito que submerge em caca, mas ainda terá muito mais tempo de tolerância em virtude das costeletas partidas, o tempo que for necessário para... Ora o papel cirúrgico do sr. Cuelho, mui zelosa e garbosamente, é fazer com que se invertam as posições relativas, e zé barroso fiquei só com a caca pelos joelhos e Luís Amado passe à fase de asfixia política. Eis o seu papel, eis a sua missão - em ambos os casos dignas de um james bond de trazer por casa. Informe-se o visado que já há perucas no mercado da espionagem internacional, caso queira passar discreto em Portugal ou mesmo na América, numa futura visita à terra de oncle Sam.
Mas atenção: não me admiraria nada que o ano de 2007 fosse marcado em Portugal com um atentado terrorista como retaliação pela conivência dos governos barroso e sócrates neste escaldante caso dos aviões que transportaram "pessoas más" lá dentro e que, por obra e graça do espírito santo, sobrevoaram as nossas cabeças sem que déssemos por isso.
Enfim, um enredo digno de um filme de espionagem, propondo aqui o Macroscópio que o Manel de Oliveira transforme o sr. "fujão" barroso no 007, o sr. Carlos Cuelho no seu secretário e porta-malas e esferográficas que disparam gáz - entre muitos outros efeitos especiais; e Freitas, que irá estar com as costelas partidas até os aviões passarem e os ventos amainarem - no operador de terra a dar ordem de passagem aérea na pista de aviação; com Sócrates sentado na torre de controlo fazendo o papel de madalena arrependia com meia dúzia de oki-tokis nas mãoes - perguntando ao povo se, afinal, Portugal é ou não um país da NATO, se é ou não um amigo da América...
Pior que isto, só mesmo os livros de zaramago, o único nobel português que vive no estrangeiro. Talvez tenha sido por isso que ali em baixo, noutro post, defendemos que este ano o prémio nóbel da literatura deveria ser atribuído a Luís Pacheco. Porque com estes fulanos já não há pachorra...
...** NÃO FALO NEM QUERO VER... ó COELHO, SAFA-ME DESTA PÁ, TÁ BEM!!!
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