A delegação de Fidel

Cuba Fidel Castro delega poderes no irmão Fidel Castro sofreu uma crise intestinal com sangramento e foi sujeito a uma intervenção cirúrgica. Pela primeira vez em 47 anos, o líder cubano, Fidel Castro, delegou provisoriamente os cargos de Primeiro Secretário do Partido Comunista, de presidente do Conselho de Estado e de Comandante em Chefe das Forças Armadas no seu irmão Raul, ministro da Defesa e segundo responsável do regime.

• Um dia alguém terá de ensinar a este quisto da história o que significa a palavra democracia, paz, desenvolvimento, pluralismo, separação de poderes, transparência, rule of law, respeito pelos procedimentos e formalismos democráticos e o mais que uma democracia verdadeira comporta. Ora, este lagarto de Havana ainda mata e manda matar por delito de opinião, dirige férreamente um partido único, põe na cadeia quem o critica, mormente jornalistas, exclui os que não o apoiam como um bom pai de família, é autor duma rede de nepotismo no seio do Estado que se traduz em distribuir cargos para os amigos e familiares. Como se tudo isto não bastasse, conhece o ódio e o desprezo públicos da sua filha. E quando um filho diz de seu próprio Pai o que o Diabo diz da cruz - está tudo dito. Espera-se que a sua recuperação seja lenta e arrastada no tempo, e quando regressar já o povo tenha feito uma verdadeira democracia que remeta para o caixote do lixo da história a gentalha que hoje o oprime. Fale-se com um cubano ou uma dúzia de cubanos em Portugal e registe-se o que eles dizem... É gente humilde, artista, com vocação criadora, amam a pintura e a música - quem sabe para matar a tristeza de nada terem!!! - com fome de liberdade, sede de democracia e desenvolvimento. Têm de trabalhar um ano para poderem comprar um frigorífico. Todas estas privações não se podem imputar (só) ao imperialismo americano, uma vez que o nosso futuro está sempre ao nosso alcance - e não é pelos outros desgostarem de nós que não nos afirmamos. Mas Castro e a sua camarilha/brigada do reumático têm arrastado aquele país para o grau zero da subsistência: prostitutas, os homens oferecem as suas mulheres aos turistas que passam a troco duns dólares.. tamanha humilhação a que aquele ditadorzeco primitivo tem sujeitado o seu bondoso povo. Democratas destes nem no inferno... E logo veremos o que sucede às estátuas, nomes de ruas e outros monumentos edificados pelo ditador-zeco- quando este partir para o outro mundo - onde S. Pedro, certamente, não lhe abrirá as portas do paraíso pelo mal que fez durante meio século em terra. Se o seu povo o pudesse matar Castro já estaria a fazer pó há pelos menos 3 décadas... Também deve ser o resultado de fazer discursos de 6 horas - dada a senelidade do sujeito.
• PS: Já agora uma nota rel/ aos "ianquis" norte-americanos que têm mantido o embargo económico à ilha: fizeram de Cuba - até 1959 - data em que o homem de mão dos EUA - Fulgência Baptista controlava a ilha - um local de jogo com muitos casinos; um antro de prostituição; e um terreno fértil à produção de açucar. Depois o barbudo desceu da Sierra Maestra e fez-se a revolução - com as prostitutas a sair dos casinos sem perceber o que se passava e os ianquis tiveram de recuar para Norte. Mas não são os EUA os primeiros responsáveis pelo estado deplorável em que a economia e a sociedade cubanas se encontram. Essa miséria e decadência tem um rosto e um nome: Castro. Esperemos agora que os nóbeis da literatura de serviço tenham a coragem de um dia escrever um "romance" sobre as privações à liberdade, as sevícias, as mortes que aquele primata infligiu ao seu povo, aos seus artistas, aos seus criadores, aos seus poetas, aos seus músicos... A todos os homens de bem que amam a Democracia e a Liberdade. Conceitos que não encaixam naquele quisto histórico.
• Estou convicto que o mundo respiraria de Liberdade quando este sujeito desaparecer do país que libertou mas também aprisionou e sequestrou durante meio século. Fale-se com os cubanos em Portugal que eles contam o resto da história e as noias do ditador.
• Dedicamos este post ao bondoso povo cubano que teve a infelicidade de ter como dirigente político um ditador disfarçado de democrata.