O real e o imaginário do Mundial de Futebol
O puto parou de mexer, agora só está com vontade de partir a Torre do Eifel, e muito justamente. O árbitro comportou-se que nem um bandido africano que esbulha as riquezas em prejuízo do povo: além daquela grande penalidade ser técnicamente incorrecta depois esqueceu-se de aplicar critério justo connosco. Com isto não quero dizer que o árbitro foi um perfeito canalha que nos quiz tramar a vida, Não! O que pretendo sublinhar é que o cromo deveria ter-se aconselhado com os árbitros auxiliares em caso de dúvida. Não o fez, lamentável. Individual e colectivamente demonstrámos ter mais equipa do que a França. Causámos mais oportunidades de golo, e nunca jogámos à defesa a fim de segurar o resultado. Hoje, chegádos aqui, constatamos que o real se apaga em benefício do imaginário, apaga-se em benefício do mais real do que o real: o hiper-real. O árbitro contribuíu, assim, para aperfeiçoar a teoria da simulação. Poderia até susbtituir o presidente angolano, cubano ou Norte-coreano porque as regras do jogo democrático não iriam sentir qualquer diferença. Por outro lado, pensei ainda que Zidane tivesse a felicidade de "partir" o pé a marcar o penalty pérfido naquela bola de pedra oferecida pelo pelo sr. árbitro... Perdemos no terreno, mas para mim, somos os virtuais campeões deste Mundial de 2006. Parabéns à Selecção Nacional pela excelente prestação.
- O Alka é para o míope do árbitro, vai precisar quando revir a cassete. Filha da mãe de Braganzzzzzzzzzzzza
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