terça-feira

Reflexão do dia: Panda no xadrez da nossa existência

Image Hosted by ImageShack.us

Sempre gostei de pandas, sempre os admirei. A sua personalidade, a sua cadência, tudo neles é diferente. Mas na China, essa terra de "grandes liberdades civis e políticas" - como bem sabemos - aquele que mata um panda gigante arrisca-se a apanhar a pena capital, tornando-se assim, no plano jurídico, igual ao homem. No plano ético, jurídico e até filosófico isto revela bem como um país teoricamente ateu emprega meios radicais que revelam bem até que ponto a sobrevivência duma espécie rara transcende as clivagens filosóficas. Na Índia fazem o mesmo com as vacas. Cá em Portugal temos outro tipo de vacas: "as sagradas" - que são as novas (velhas) meretrizes de todos os regimes, à semelhença de certos meios financeiros.. estão sempre do lado do poder que está. Isto é assim na China... A coisa dá-me que pensar. Era incapaz de matar um Panda, e até em legítima defesa tentaria persuadi-lo a comer uma banana, fumar um cigarrinho ou a jogar ténis (à mãozada). Mas esta questão - não deixa de interpelar o xadrez da nossa própria existência. Até porque em inúmeros casos somos votados aos nossos jogos para cairmos no vazio de um baú.

Image Hosted by ImageShack.us