CARTAS A ZAPATERO [1] - O momento da internacionalização do Jumento
- CARTAS A ZAPATERO [1] (in Jumento) Ei pensado mucho tempo escrevier-te, pêro no lo ei echo por causa de mi malo espaniol, pero depois de haber escochado Marques Mendes a hablar en el congresso del PP ei concluido que me entedererias en la perfección e pense “si el congresso del PP de Aznar entiendeu Marques Mendes, entonces voi escribir a Zapatero en mi mejor español”. Bueno, y aquí estoy. Como lo sapes isto esta mui malo, Don Jose Barroso ha partido e nos deixo en una desgracia, Don Santana lo ha eccho pior e ahora anda or aí, Don Sócrates no se sabe, e Don Sebastián nunca mas vuelta, esto es, nuestro país no funciona, no tiene pilas. El Infante ha muero a mucho tempo, el oro del Brasil acabou, as ayudas comunitárias han sido convertidas en coches alemanes, bueno solo nos resta que España acate devoluciones, e Portugal passe a ser una región autonómica. El mayor problema es el Juan de Madera pero se puede sugerir a Libia que vuelve a defendir que la Isla pertenece a África, pode ser que Maruecos cambie la Madera por sus pretensiones en Sahara Occidental. De resto solo tienes a ganar, nosotros no tenemos presuntos asesinos, nuestro dinero solo da para bocadillos de courato, e deprisa vas resolver el problema com los etarras, ellos mudaran sus bases para Portugal e nunca más serán un grupo organizado. Adiós
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- Depois de ler a carta do Jumento a Zapatero dei comigo a pensar: o Jumento tirou a pinta ao país, bateu-lhe mais uma foto, deixou-nos mais uma pintura impressiva do Portugal contemporâneo e, ao mesmo tempo, um filme da Península. Ou seja, o Jumento, por via do diálogo iberista, internacionalizou-se e deu-nos mais uma outra perspectiva ou ângulo de abordagem com que podemos analisar as reações luso-espanholas neste novo contexto europeu altamente recessivo no quadro da globalização competitiva. É um momento analítico de excepcional quilate. Senão vejamos:
- 3) De Santana podia dizer o mesmo que se diz de Carrilho: anda por aí, é um nómada esquecido no tempo e no espaço, um pouco como os ciganos - sempre em movimento com a carroça atrás dos burros, outras vezes alterna... Mas com uma grande desvantagem relativamente a Carrilho: é que Santana nunca teve mulheres interessantes e Carrilho até tem uma que já dá cartas de gramática à erudita Edite Star - que também nunca se percebeu bem o que é;
- 4) Depois o Jumento reforça a mística histórica e recorda-nos que o D. Sebastião está condensado nas partículas de nevoeiro, veremos se pode ser Cavaco mais as suas promessas de modernização e desenvolvimento. Tenhamos fé, pois nem sempre o Diabo está atrás da porta, como dizia a minha querida avozinha Raquel;
- 5) Sem rei, nem império, nem especiarias do Oriente e ouro do Brasil - Portugal tende a soçobrar... É mais um nómada sedentário: enfim, um paradoxo!!! Hoje tudo é mais problemático: os QCA (Quadros Comunitários de Apoio) - que são os novos "brasis", as novas colónias... também já deram o que tinham a dar quando a Europa era mais pequena e a salganhada era menor, e os pedinchas de braço esticado também;
- 6) De tudo decorre um perigo: o da globalizaçao da economia presente nas filiais germânicas de que a Auto-Europa é, até ver, uma "vaca sagrada" em Portugal. Permanecem, contudo, alguns abcessos: o D. Juan da Madeira que quando é entrevistado pela revista Única diz, no seu melhor estilo autobiográfico: "Eu não sou uma Besta" - Al Berto - dixit.
- Os autores do blog sugerem ainda a entrega da ilha da Madeira a África que pela mão do terrorista Muamar Kadafi - hoje um "grande democrata" e até presidente da Comissão de Direitos Humanos da ONU - portanto, futuro colega de j. sampaio nos fora internacionais - sugere que Marrocos possa aceitá-la e, como contrapartida, desista das suas tradicionais pretensões ao Sahara Ocidental. Assim, Al Berto passaria a estar perfeitamente em família, convivendo com autenticos terroristas (africanos) - libertando, assim, a centralista Madrid do crónico problema Basco. Até porque num país desorganizado como Portugal nada funcionaria, nem o grupo etarra que ficaria paralisado ante a disfunção da nossa administração e a falta de dinheiro que graça por cá.
Enfim, tudo isto é alucinante e, por isso, merece ser seguido com grande atenção. Será que o lema ainda se mantém???: de Espanha nem bom vento nem bom...
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