terça-feira

What is humiliation? (Uma outra forma de corrupção)

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  • Introduction bilingue:
Ora aqui está um texto que me chegou directamente do Cairo - gamado directamente dum blog de Alvalade - entre a Biaritzzzzz e a Av. do Brasil onde se encontra o Júlio de Matos. É um doc. fundamental para a formação de qualquer decisor em qualquer organização: "impresa", xindicatos, univerxidades e outras agremiações.

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"Nau in inglish version: iare it takes a god document dairectly fram Cairo, stilled from áder saite near Santo António - el casamenteiro - that spend all his taime holding something in his hands & lúking into skai - úich is sometaimes blú end ather taimes has naú colour or colour laike jumento úen it runes earth haed. Plise iú xuld rédite nau otherwaise iú just came in Júlio´s house with Matos hospitality. Saú, paii atention end rédit karefullíi, atherúaise, iú nau, luke bilou e sii or fill de paine": Image Hosted by ImageShack.us
  • We, Human Dignity and Humiliation Studies (HumanDHS), are a network of concerned academics and practitioners. We are committed to reducing - and ultimately help eliminating - destructive disrespect and humiliating practices all over the world. Our work is inspired by universal values such as humility, mutual respect, caring and compassion, and a sense of shared planetary rights and responsibilities. Image Hosted by ImageShack.us
  • Nota prévia:
Cresci sempre detestando todas as formas de arrogância, soberba, presunção e muitas outras configurações e modalidades de violência larvar, orquestrada hoje pela tecnologia, pelo conceito generalizado da omissão e a técnica do biombo, com o fito de violar e/ou humilhar a dignidade das pessoas, instituições whatsoever. Quem se interessa pela psicologia desde os tempos do liceu conhece dezenas, centenas dessas modalidades e gradações de comportamentos (simulados e dissimulados) que certas pessoas usam e abusam relativamente a outras com o fito precisamente de as humilhar, vilipendiar, dissecar, admoestar, subordinar, manipular e o mais. Mas o dr. Freud é o melhor remédio e antidoto para estes velhos beginers nessas técnicas de coação pessoal e institucional que procuram prevalecer-se das hierarquias para humilhar quem está na valeta. As empresas, os Estados e as organizações em geral - dada a transnacionalização crescente da vida económica, militar e simbólica (via imagens), têm ajudado a desnudar esses métodos e cabe aos homens de bem - hoje cada vez mais raros - analisá-los e desmontá-los na hora. Não só para fazer ver aos seus fautores que a sua intenção foi desmacarada como também porque um dos principais ensinamentos de Agostinho da Silva foi lutar sempre contra esses novos bárbaros que colonizaram as instituições, e montadas nelas julgam que podem manobrar, humilhar tudo e todos. Mas depois têm medo dos tigres de papel que por aí ainda pululam. São os mesmos que se acham o supra-sumo da sabedoria, acham-se capazes de traçar o rumo da conduta alheia e depois usam facas para falar com as pessoas. Elegem subterfúgios manhosos que cegos vêm à distância. Daqui emerge a extrema oportunidade deste texto, que é uma poderosa reflexão sociológica e tem de ser lida e digerida several times a fim de ser plenamente compreendida. No fundo, o que quero transmitir é que não vale a pena as pessoas mais pobres de espírito recorrerem à soberba (e aos demais pecados capitais) para se imporem ou condicionar a conduta alheia, pois além de ficarem mal na fotografia martirizam-se a elas próprias por causa dos conflitos de personalidade e de consciência que abrem automáticamente no seu sistema nervoso central e também periférico. Com Agostinho da Silva também aprendi uma coisa essencial na vida: deve-se cumprimentar sempre o motorista, mesmo que se esteja numa festa fina. E às vezes é só até com esse que vale a pena conversar. Porque tudo o mais é condicionamento primário e representação mal encenada num teatro experimental que abriu portas hoje e já quer levar à cena o Hamlet. É óbvio que o resultado só pode ser um: desastroso. Uma representação que, quanto muito, poderia recair na Barraca ou na Cornucópia. Por isso, sugerimos aqui a leitura deste imponente texto que depois poderá ser complementada com uma passagem pela Bíblia com paragem obrigatória no apeadeiro de São Mateus para revisitar o Sermão da Montanha:
  • Bem aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus
(...)
Afinal, sempre aprendi que um homem só deve olhar outro homem de cima para baixo se for para o puxar cá pra cima. Mas alguns ainda andam por aí e não perceberam nada de nada, não obstante andarem posuídos com a ilusão do profundo conhecimento que detém.
  • Bem-aventurados os que sofrem perseguição, por causa da justiça, porque deles é o reino dos Céus (...).
  • Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa nos Céus; porque também assim perseguiram os profetas que vos precederam.
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What is humiliation? Humiliation is when you are put down and feel hurt because you deem being put down as a violation.

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Dynamics of humiliation are embedded in relationships. People and institutions inflict humiliation on those who are at the receiving end. Dynamics of humiliation entail actors who inflict acts of humiliation, and receivers, who feel feelings of humiliation. It is important to note, however, that humiliation is not always inflicted intentionally. Sometimes, feelings of humiliation emerge as a result of misunderstandings, more so, they may even emerge when people wish to help and do not realize that their help humiliates the recipients. Humiliation entails core aspects that are universal and other aspects that are specific to cultural and personal peculiarities. What is universal is that humiliation always is related to feeling "put down" and perceiving this as an illegitimate assault. What is different is that in various contexts being put down is defined and experienced in a variety of ways. In collectivist contexts of honor, for example, humiliation is defined and experienced in ways that often contrast the ways humiliation is defined and experienced in contexts that emphasize the dignity of the individual. So-called honor killings may serve as a stark example: when it occurs, in contexts that emphasize the honor of the group, such killings are perceived as a compelling duty so as to repair humiliated honor. In contexts that emphasize the individual's dignity, the same strategy is regarded as a violation of human rights, humiliating the human dignity of all involved. In both contexts, its representatives perceive it as profoundly humiliating to be criticized by the other side who is regarded as arrogant and self-righteous. Wishing to respect cultural diversity is thus an endeavor that easily finds itself in a minefield of ubiquitous feelings of humiliation. Even the use of the example of so-called honor killings in this text, is responded to with rage by some of our friends, for example from Palestine, who feel that we mean to arrogantly stigmatize non-Western culture as backward. (Our response is that we all "own" the plethora of cultural practices used on this planet, and that so-called honor killings are as much "our" culture as any other practice. We do not condone the setting up of cultural realms against each other, on the contrary, we believe that we all carry a joint responsibility for the entire globe.) Image Hosted by ImageShack.us Apartheid can serve as an example for institutional humiliation. Though designed as a hierarchical system of "higher" and "lesser" beings that initially was regarded as representing a "natural" or "divine order," with the rise of human rights ideals, it was increasingly regarded as a system of institutionalized humiliation. Feelings of humiliation may result in apathy and depression, or in humiliated fury (Helen Lewis) that nurtures either violence – from domestic violence to large-scale atrocities, such as genocide or terrorism, instigated by extremist humiliation-entrepreneurs who keep cycles of humiliation in motionor it may lead to constructive social change, promoted by moderate Gandhis and Mandelas, whose aim is to change humiliating systems without using humiliation as a tool. In social contexts where it is regarded as "natural order" to have "higher" and "lesser" beings, "lesser" people are often routinely put down so as to "teach them lessons" and "remind" them of their due lowly place. Not seldom, underlings have internalized this arrangement and react with subservient "humbleness." In such contexts, typically only elites invoke the notion of humiliation when put down; they defend humiliated honor with duel-like responses. Image Hosted by ImageShack.us This setup changes dramatically as soon as human rights ideals enter the hearts and minds of people. Underlings no longer humbly accept their lowly position. On the contrary, they invoke the notion of humiliation and demand being regarded as equal in dignity with elites who now are asked to descend from arrogating superiority. As soon as human rights begin to permeate social and psychological codes, applying old techniques of putting down people in order to "teach them where they belong" easily has counterproductive consequences. It does not anymore guarantee humble underlings, be they subservient wives, subordinate employees, or second-class citizens who "know their place," but may render enraged adversaries who reject being put down as humiliating. And since feelings of humiliation carry the potential of leading to grave consequences, Lindner calls them the "nuclear bomb of the emotions," the results may range from breakdown of social relations to terrorism.

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  • Agradecemos aqui à Teresa o facto de nos ter lembrado que isto existe, embora ainda esteja à espera do seu próprio comentário aquilo que ela reputou de tão interessante neste doc. about humiliation. Aliás, há anos quando entrei na sede da AMI - por ocasião do lanç. do meu 1º livro - As ONG(D) e a crise do Estado soberano - no qual também participou o seu responsável máximo, o médico Fernando Nobre, lá estava uma lápide com uma frase inscrita no mármore que dizia mais ou menos isto: a indiferença é a pior doença do séc. XX-XXI. Julgo que se combatermos as múltiplas práticas de humilhação no nosso dia-a-dia, com os recursos e a good will que dispomos, a indiferença também acabará por ser derrotada e jogada no caixote do lixo da história, e, assim libertamos mais e melhor o mundo em que vivemos, e viveremos também mais livres e, qui ça, também mais felizes. Ou pelo menos alimentamos melhor essa ilusão que nos é dado viver.Amén.