quinta-feira

A navalha de Ockam e o princípio valentim e a marosca dos "futebóis" entre outras filosofices

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  • Há dias perigosos. Acordamos e começamos logo a tropeçar em acidentes, acidentes que nos podem matar. Mas como os acidentes nem sempre são todos mortais, sobrevivemos para talhar mais uma estorieta. Desta feita, para referir que acordar a ouvir o sr. valentim com o microfone na traqueia - com uma ligação directa ao duodeno - filosofando sobre as múltiplas corrupções dos futebóis de que é, aliás, autor, e protagonista do apito dourado, é algo que me repugna comentar. É uma tremenda loucura. Loucura pela Pub. que se dá ao sujeito, ao caso e pela inércia da própria Justiça - que parece que está cega e não consegue carrear provas para julgar e condenar ou absolver. Toda esta novela sul-americana confirma que Portugal está reduzido aos coitos interrompidos duma banca de jornal, protagonizadas pelo sr. Reinaldo com uma apresentadora de programas, de nome Romero.
  • Mas a filosofia que aqui trago não se prende com o sr. valentim, nem com os srs. Reinaldo e M. Romero - que parece agora estarem a dar os primeiros passos na aprendizagem da língua de Camões. Eles são apenas o pretexto para introduzir aqui o significado da navalha de Ockham. Que reza assim:
A "Navalha de Ockham", também conhecida como o princípio da parcimónia, é uma máxima que valoriza a simplicidade na construção das teorias. A formulação mais comum desta máxima é (em Latim): Entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem, (As entidades não devem ser multiplicadas sem necessidade). Esta formulação é frequentemente atribuída a Guilherme de Ockham embora ela não se encontre em nenhum dos seus escritos conhecidos. A frase de Ockham mais próxima desta máxima é (em Latim): Frustra fit per plura quod potest fieri per pauciora, (É vão fazer com mais o que se pode fazer com menos). É, no entanto, defensável que Ockham se estava a referir a uma máxima bastante conhecida visto que o princípio da parcimónia pode até ser encontrado em Aristóteles. Pensa-se assim que esta máxima foi associada a Ockham não por ter sido ele o primeiro a utiliza-la, mas por causa do espírito geral das suas conclusões filosóficas.
  • Em suma: Guilherme de Ockham estava convencido que as grandes verdades são normalmente simples, pelo que é tolo dar cobertura noticiosa e publicitária ao sr. Valentim, que é a vergonha de Portugal juntamente com o sr. Pinto da Costa. A vergonha de Portugal e uma frustração para o Norte que pensa e produz e não se identifica com o estilo desses cromos que passam 2/3 da sua vida a incendiar os mentideros da "futebolítica" em Portugal. O outro terço é passado em tentar aperfeiçoar a compra de poder futebolítico através de objectos de ouro, porque o há em abundância no Norte.
  • Ockham entendia, de facto, que era tolo complicar o que é simples, sobretudo quando já se carrearam tantas provas. É este seu princípio que é conhecido como a "navalha de Ockham" e foi depois altamente influente na ciência, e até na própria filosofia. Só não foi, infelizmente, no desporto e dentro deste na corrupção dos mentideros do futebol em Portugal de que o supra-sujeito é garboso autor.
  • Resumindo: prenda-se o homem e acabe-se com a publicidade e os tempos de antena desporporcionados concedidos ao sujeito. No fundo, se virmos bem, é mesmo tolo, e seguindo este pensador do séc. XIV, fazer mais o que pode ser feito com menos. Ou seja, devia tornar-se tudo o mais simples possível, mas não mais simples do que isso.

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Nota: optámos por omitir aqui a cara do sujeito de forma a que o mesmo não beneficiasse de mais uns segundos de tempo de antena, ainda que de forma indirecta.