quarta-feira

Um ditador disfarçado de democrata: Alberto J. Jardim, pois claro!!!

Image Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.us Image Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.us Alberto J. Jardim é um resíduo da democracia. É um erro da vida política nacional. É um desvio à norma, é uma patologia política, é um quisto da democracia. Isto é um lugar comum. Todos o sabemos, e todos gostamos de o ver e ouvir só para nos divertirmos. Esta farsa tem um pico que coincide com o carnaval - em que o visado assume a sua verdadeira identidade. Image Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.us Agora vem dizer à turba que ou as autarquias que não são da côr alinham com ele ou não mamam dinheiro algum do Governo regional. Em democracia - isto é execrável. Não é uma nódoa, é uma mancha na política à portuguesa. Mas ele é o veterano lá do burgo. É o rei dos reis locais, o cacique-mor; é o que tem o charuto maior, portanto é o que mais polui. Um red neck populista, como um dia alguém lhe chamou, enchouriçado em meia dúzia de balelas que a turba local gosta de ouvir. Ficam todos com a ilusão de que têm poder, são importantes e lutam contra o "Contenente", o inimigo a abater. Jardim é, pois, o vociferador do discurso radical que debita bites e bytes para agradar ao homem do talho, ao taxista e aos patos-bravos indígenas que se revéem naquele pobre espírito fantasioso, circense, brilhando psicadélicamente como se estivesse permanentemente num cabaret. Será isto a Política?! Julgo que não. Os inimigos de Jardim são sempre os mesmos: os judeus de Wall Street, as multinacionais, os comunas, os pretos, os monhés, agora também os chinas, a maçonaria e, claro, o Sr. Silva, como um dia tratou Cavaco Silva. Este jamais esquecerá isto. Julgo mesmo que se irá candidatar a Belém para acertas estas contas que estão por fazer... E de que maneira. A política, quer queiramos quer não, é sempre essa arte e técnica da violência organizada, do conflito domesticado, uma espécie de balística da decisão que ora edifica uma Escola, um Hospital, uma Estrada ora direcciona uma bala para abater um político em funções - embora a roçar a pré-reforma.
  • Autobiografia autorizada
Image Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.us Confesso que ouvir Jardim falar já é pior do que ver o Castelo Branco a debitar adjectivos em directo na TV. O homem ofende toda a gente, vocidera contra tudo e contra todos, e o PR, o dr. Sampaio, que está sempre nas saias de Belém, nem pia. Marques Mendes ainda mirra mais sempre que o sr. Jardim dá rosas cheias de espinhos. Resta ao Bloco de Esquerda e ao PCP ripostar com veemência naquele abcesso da democracia. O PS faz o que pode, mas pode pouco. Estou convencido que é por essa razão, que é sazonal, e depende dos discursos do sr. Alberto, que o BE vai buscar votos ao PS e ao PSD sempre que o "dono" da Madeira mostra ao Contenente que ele é, efectivamente, o dono do território, mas também das gentes e dos recursos financeiros - gerados por todos nós para ajudar a diminuir as assimetrias regionais entre o Continente e as ilhas. Jardim é, de facto, uma aberração da democracia. Ainda assim garante um séquito de apoiantes indefectíveis na classe média, a quem garante os empregos e estão dispostos a andar à pancadaria só para proteger o Boss. É óbvio que estes fretes trazem compensações, e são bem pagos. À custa do erário público que o sr. Jardim gere a seu belo prazer. É a toque de caixa por um lado, e a prémios e a distribuição de favores e benesses por outro, que este ditador disfarçado de democrata fixa os votos locais na sua manápula assambarcadora. Eis o que o preocupa: caçar votos. Este é o lema do cacique dos caciques - que o PSD tem pago com juros ao Jardim da Madeira do sr. Alberto. Foi a esta sangria que o "Sr. Silva", referindo-se a Cavaco Silva pôs cobro. Mas so far so good. O estranho é que tenha sido Cavaco Silva que lhe tenha cortado a ração, e Guterres quem lhe abriu as torneiras, reforçando as dotações para o burgo de Jardim. Quanto a Marcelo - pouco se pode dizer, é seu amigo e as críticas que faz são sempre feitas na pia baptismal do "assim assim mais também", nem mete nem tira, nem tira nem mete, que é para não ficarem chateados. É que se Cavaco não se chegar à frente para belém... Marcelo vai lá - juntamente com o milhão de cromos que o vê semanalmente através daquela missa monologada que a sr. dona Ana Dias nos serve aos serões de domingo. Pergunto-me quantos milhares de pessoas, só por aturarem as calinadas do sr. Madeira, vão votar Cavaco nas presidenciais para o meter na ordem? Devem ser aos magotes, certamente. Julgo, aliás, que as bacuradas do sr. Alberto têm, afinal, uma razão de ser que passarei a explicar. Deve ter havido uma negociação prévia entre o sr. Alberto J. jardim e o Secretariado Técnico para o Processo Eleitoral (STAPE) para que aquele outorgante diga, de quando em vez, umas enormidades para agitar as consciências e animar a malta, com o fito de reduzir a abstenção nas próximas eleições autárquicas. É como se a Teresa Ricou, a Té-té - a mulher palhaço - fizesse mais um número de circo para atrair clientes e receita$$ à sua Escola. Muito meritória por sinal. E tem palhaços verdadeiros e mui profissionais, que distinguem o momento da representação do momento da ficção de tudo o resto, que é muito pouco. Há, porém, quem não consiga estabelecer essas fronteiras e só diga vitupérios da boca para fora que faz com que cada português, visto do exterior, se sinta ofendido por ter a nacionalidade daquele senhor que já devia ter largado o poder da ilha há anos. Haja, pois, quem a liberte. Pergunto-me: o que poderá dizer Sampaio - o presidente mais apagado do pós-25 de Abril. O homem não se vê, nada fala, nada pensa, não pensa nada e só diz algo, para citar o prof. Marcelo dos tempos da Câmara M. de Lisboa, quando estava a ler um papel dactilografado. Eis o retrato de Sampaio feito em tempos por Marcelo. Hoje, admito que o retrato já tenha mudado de moldura, i.é, seja bem pior, mas hoje Marcelo também está bem mais polido, mais diplomata, logo mais cínico e oculto, senão mesmo capcioso nas suas apreciações e no manuseamento das suas primorosas e melífluas palavras. E o que poderá dizer Marques Mendes das babuseiras de Jardim? A contas com uma data de guerras intestinas abertas e em curso pelo País fora? O V. Loureiro desafia-o a "sair das tamancas" em que está montado, só faltou prometer-lhe porrada em pleno directo, e dar-lhe umas facadas sul-americas à chegada a Gondomar; Isaltino promete fechá-lo na dispensa do referitório da Universidade Atlântica e fazer explodir aquilo tudo com a Fábrica da Pólvora à mistura. Santana Lopes deseja vingança no próximo congresso e já jurou que o vai pôr de castigo, com orelhas de burro, virado para o canto mais frio dos Passos Perdidos do Parlamento. Bom, eu só espero é que os eleitores não sejam parvos desta vez e abram bem os olhos, e pensem uma coisa comesinha: é que o Orçamento Geral de Estado não se traduz num concurso de mau gosto do sr. Jardim, e também não é elástico. Ora isto é tão grave e desprestigiante para a nossa dignidade democrática, adensada com a impotência de Sampaio e de M. Mendes em fazer algo decisivo para pôr o cadilhe na ordem, que até se justificaria uma aliança estratégica entre o PSD e o PS (nacional e regional) para apoiarem um candidato credível que servisse de alterantiva aquele senhor - que espelha a vergonha de todos nós. O Sr. Alberto J.J. sempre governou com uma fonte principal de poder, que ele administra e doseia consoante as simpatias, os apoios e os interesses pessoais e políticos do momento. Sempre os seus, depois os seus. Esse poder traduz-se em dinheirinho vivo, maçaroca, pilim - que é o quinhão resultante do assalto ao OGE e dos impostos de todos nós que servem para ele fazer um figurão na aplicação desses investimentos públicos financeiros que, segundo ele, só são para distribuir aos filhos legítimos, excluindo todos os outros. Como Cavaco não lhe abriu a torneira o bom do Jardim ficou possesso, daí apelidar Cavaco por "sr Silva". Pois bem, sr. Alberto, são ódios de estimação antigos que agora eclodem... Cada um tem o nome que tem. A senilidade política vai a este ponto. Só espero que o dr. Soares perca as eleições presidenciais, pois o risco de se atrapalhar e de errar com estas minudências do OGE é grande. Tão grande que será o próprio Cavaco a correr com Jardim de lá para fora. Dizendo-lhe, afinal, que o "Sr. Silva" é homem para ele e muito mais, demonstrando que o velho ditado popular tem fundamento: o último a rir é quem... 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  • Biografia autobiográfica
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  • Cavaco tem o Jardim atravessado na faringe. É uma espinha perigosa. E nas presidenciais vai vingar Marques Mendes mais 10 milhões de portugueses pela paciência e abnegação que demonstraram ao longo de décadas em aturar as baboseiras do dito cujo.