Marcelo - omnipresente, omnisciente e omnipotente
O PR é hoje a ilustração que melhor exprime a velocidade da política, a ideia do quanto mais aparecer e quanto mais rápido forem as suas aparições melhor será o aproveitamento político junto das pessoas, dos eleitorados de modo a reforçar a sua visibilidade e legitimidade no exercício do poder que Marcelo quer imprimir ao seu actual cargo e que, seguramente, desejará repetir num segundo mandato.
Marcelo está, pois, para a vertigem política como aquele exemplo parodiado por Charlie Chaplin com a ideia da máquina de comer que permitia alimentar o operário sem necessidade de interromper o seu trabalho, i.é, de perder tempo.
Há ainda uma versão pós-moderna dessa estética da velocidade que o PR quis imprimir à vida política nacional, estando sempre em todo o lado e com todos. Essa ideia assenta naquela personagem de um filme de Woody Allen que afirmava o seguinte: "Vou suicidar-me. Sim, voarei até Paris e atirar-me-ei da Torre Eiffel. Morrerei. Mas se for no Concorde posso estar morto três horas mais cedo. Pois com a diferença horária, poderia estar vivo mais seis horas em Nova Iorque e três horas depois morto em Paris. Ou seja, poderia resolver qualquer assunto e simultaneamente estar morto."
Talvez esta ideia de simultaneidade reflita a forma de o PR estar na vida pública nacional.
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