A política do BdP assenta no encerramento do concurso
Carlos Costa vetou Mário Centeno para cargo de director no BdP, link
É certo que a política democrática consiste em domesticar a diferença, os oponentes internos e até uma certa rebeldia por parte de quem receia a concorrência dos melhores, dos mais inteligente e dos mais capazes.
Aquilo que a política democrática não deve fazer é transformar adversários internos em inimigos, como faz o Governador do BdP na imagem supra. A política da eliminação do concurso ou da alteração do procedimento para facilitar a eliminação do concurso, é típica dos regimes ditatoriais de que a história guarda lamentável registo.
O que será mais grave (?): um economista, em artigos de opinião e comunicações públicas, proceder à sua liberdade de expressão, ou o governador do BdP eliminar um concurso legítimo porque essa foi a única forma de vetar o nome do candidato melhor posicionado para ganhar esse mesmo concurso.
Para adensar a fantochada desse procedimento, nomeia-se uma comissão presidida por... (imagine-se!!!) v. Gaspar, o tal que destruiu a economia nacional com políticas económicas e financeiras rotundamente erradas que conduziram o país ao nível da economia grega. Isto, no mínimo, é kafkiano, para não dizer que é criminoso e de lesa-pátria, talvez por isso o dito Gaspar se tenha demitido nas condições lastimáveis que todos conhecemos.
A política em Portugal bateu no fundo, e os seus fautores já não têm pudor em cometer esses delitos económicos e institucionais à bruta e diante dos olhares dum país incrédulo.
Pior seria impossível.
Etiquetas: BdP, Carlos Costa, encerramento concurso, Mário Centeno
<< Home