terça-feira

Recuperação de A. Monteiro da Fonseca - A Voz dos Mundos. Evocação de C. Buarque

Sempre que uma erva daninha infecta a esfera da globalidade ameaçando as condições de governabilidade globais é detida para ser levada perante a justiça, lembro-me logo de Monteiro da Fonseca e da sua magistral poesia, mais densa do que inúmeros manuais de CP e RI. Num desses poemas, o autor reza assim:

Hoje, são quase iguais a paz e a guerra!

E nós, o povo, o mundo inteiro,

A humanidade toda,

Mal sabemos dizer ao certo já,

Qual delas é melhor, em qual se vive...

E até qual mais tememos!...

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O nosso mundo é nosso apenas de passagem,

Curta paragem, só viver-se,

E ser-se de fugida

E o tema é sempre... sempre ...

A luta pela vida!...

A. Monteiro da Fonseca

Horas de Reflexão

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É que tudo o que nasce traz consigo

O signo da Incerteza,

E quem destina é Ela, sempre Ela

Monteiro da Fonseca

Entre Montanhas

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Chico Buarque - Construção

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