segunda-feira

Os novos bárbaros: o pirata-nómada de serviço, Assange

Assange, fundador da Wikileaks, é o novo pirata dos tempos emergentes com que muitos de nós ainda não sabem lidar. O sujeito já deveria ter sido detido e os estragos circunscritos, mas a burocracia e a legalidade balofa arrastam-se, e enquanto isso decorre vidas humanas, bens, serviços, instalações do mundo ocidental estão expostos ao perigo porque o sr. Assange tem uma tara: gosta de divulgar informações classificadas que guardam interesses legítimos das nações, e fá-lo sem qualquer problema ou remorso, o que revela que é um criminoso impiedoso, sem sentimentos de arrependimento e completamente indiferente aquelas pessoas e bens que urge acautelar. Todo o seu perfil mental e comportamental, é altamente criminoso, e a fundamentação utiliza para o justificar piadético.
O sujeito tem infernizado o mundo Ocidental, fala como se fosse um profeta e ninguém ainda o deteve. Amazing!! Agora, impende sobre ele a acusação de violação sexual, o que é um mal menor, comparado com os graves crimes de violação de informação já cometidos por este pirata que ameaça os alicerces do mundo civilizado.
Ele tem conseguido perpetrar esses crimes violando o acesso a redes de informação confidenciais porque dispõe de 4 factores indispensáveis à consecução dos seus crimes: tem recursos financeiros, tem know-how, tem uma ideologia obsessiva anti-americana e anti-europeia, e estes factores articulados entre si têm desencadeado os efeitos nefastos que todos conhecemos no seio das sociedades dos dois lados do Atlântico. Mas nem por isso, o idiota Assange deixa de se afirmar como pequeno profeta que visa salvar o mundo, veiculando aquelas informações que só servem para minar a confiança dos Estados entre si, dos Estados com os media, abrindo caminho para o planeamento e execução de actos terroristas em todo o mundo por parte das redes que assim têm uma excelente oportunidade para activar células adormercidas em pontos nevrálgicos.
Aqui até parece existir uma criminosa convergência entre os interesses e as obsessões de Assange e a cosmovisão violenta e criminosa das redes terroristas, de que Bin laden ainda constitui uma ameaça planetária.
É neste quadro que Assange tem actuado, com uma estranha impunidade. Cartografando o mundo como se fosse um descobridor de quinhentos que partia alí da boca do rio Tejo em direcção às "Áfricas e às Ásias" do novo tempo, apenas com uma particularidade relativamente aos nossos descobridores: é que Assange tem uma mente patológica, os efeitos decorrentes das suas acções conduzem à destruição de vidas, de instalações e de interesses legítimos ocidentais, ao invés dos exploradores de quinhentos que deram novos mundos ao mundo, e fizeram a gesta dos Descobrimentos.
Assange, sob aquela capa de normalidade, tem uma mente doentia, persecutória, fanática, e como dispõe de alguns skills que fazem dele o cidadão mais global de sempre, usando e abusando dum poder altamente assimétrico contra os Estados que deseja combater, encontra na incapacidade e incompetência dos jornalistas que ele critica duramente - o sistema intelectual de justificação que lhe dá a base ideológica e funcional para continuar a cometer e a replicar crimes que, em rigor, são contra a humanidade.
Como muitos criminosos do nosso tempo, Assange presume-se autor dum proselitismo sob o qual usa para atacar actores políticos legitimados pelo voto popular, pedindo a cabeça de ministros e doutros agentes políticos, e vulnerabilizando todo o corpo diplomático que passou a ficar exposto pelas denúncias deste novo criminoso globalitário.
Em rigor, a Wikileaks comporta-se mais como uma espécie de filial em movimento da Al Qaeda, marcando a negro os pontos do mundo que importa abater. Nuns casos para gaúdio próprio, noutros para fazer ajustes de contas e noutros ainda para dar de bandeja trunfos aos fundamentalistas islâmicos para aperfeiçoar as respectivas agendas da destruição global.
Neste quadro, só conheço uma forma de lidar com este tipo de ameaças globais, que hoje fazem perigar a segurança dos Estados, das sociedades na sua coesão interna, na protecção dos interesses das economias, enfim, no teatro estratégico que trágicamente caíu nas mãos deste novo pirata global - que, seguramente, terá uma resposta à altura dos crimes já perpetrados por esse bárbaro do séc. XXI.
Urge, portanto, erradicar estas ervas daninhas antes que elas nos eliminem a nós.

Etiquetas: ,