quinta-feira

Ana Gomes vinga-se de Luís Amado à boleia da "Wikilegs". E Assange converteu-se num Salman Rushdie

Ana Gomes sempre acalentou a ambição de assumir a pasta das Necessidades, mas Socas chamou Amado para essa pasta quando formou governo em 2005. Desde então Ana Gomes, que granjeou um imenso capital político desde o processo que conduziu à independência de Timor leste, tem vindo a criticar os métodos e as práticas de Luís Amado em certos aspectos da política externa de portugal, mormente em matéria de relacionamento com os EUA por causa do repatriamento dos detidos de Guantánamo via Portugal.
Esta acusação a Amado tem sido uma bandeira de Ana Gomes contra o MNE, em Portugal e no Parlamento Europeu, e agora a diplomata aproveita as fugas de informação dessa erva daninha globalitária que vive da denúncia de pequenas informações, para arrumar com o que resta de Luís Amado.
Isto prova uma coisa: Ana Gomes has a dream, emprateleirar definitivamente Amado utilizando as suas velhas bandeiras.
Veremos, doravante, se Amado cumpre a sua promessa de se demitir, caso as alegações se provem. E mesmo que isso ocorra, o novo MNE também não será Ana Gomes - porque nem a conjuntura nem o timing estão de feição para essa remota possibilidade.
A vida é estranha e a Wikileaks introduziu ainda mais toneladas de absurdo nas relações internacionais. O sr. Assangue..., esse, é hoje o novo Salman Rushdie a abater, com a diferença de que não tem apenas como inimigo o fundamentalismo islâmico, mas, práticamente, o mundo inteiro.
Qualquer dia, o paradeiro de Assange começa a valer tanto como o paradeiro de bin laden. E o facto de a sua organização já estar a pedir doações para garantir a sua defesa, é já um reflexo dessa caça ao homem.
Hoje já ninguém está a salvo: governantes, governados e activistas.

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