Economia vai voltar a crescer em 2010 e 2011, diz Banco de Portugal
Economia vai voltar a crescer em 2010 e 2011, diz Banco de Portugal , tsf
A economia deverá voltar a crescer em 2010 e 2011, acompanhando uma «recuperação gradual e moderada da actividade à escala global». Segundo o Banco de Portugal, as exportações e importações também deverão crescer em 2010.
A economia deverá voltar a crescer 0,7 por cento em 2010, acelerando para um crescimento de 1,4 por cento em 2011, indicou o Banco de Portugal, que fala numa «recuperação gradual e moderada da actividade à escala global».
O banco central português manteve ainda a estimativa para 2009 que estimava uma contracção de 2,7 por cento e adiantou que as previsões para 2010 e 2011 são feitas com base «num aumento da produtividade total dos factores».
Segundo Boletim Económico de Inverno deste banco, a recuperação deverá fazer sentir-se no consumo privado (-0,9 por cento em 2009 para um por cento em 2010), procura interna (-2,9 por cento para 0,3 por cento para e na inflação, onde haverá um crescimento de 0,7 por cento face aos -0,9 por cento de 2009.
Em termos de exportações estas também deverão registar um crescimento, com uma subida de 1,7 por cento contra uma queda de 12,5 por cento em 2009, o mesmo acontecendo com as importações que crescerão 0,3 por cento contra uma queda de 10,8 por cento no último ano.
Este banco adiantou ainda que estas projecções deverão ser vistas à luz da crise internacional e também da economia nacional que evidencia «um conjunto de fragilidades de natureza estrutural, as quais têm limitado o seu crescimento potencial ao longo da última década». Obs: O BdP partilha sempre uns diagnósticos muito encorajadores para a economia portuguesa, ainda veremos os seus altos funcionários, liderados pelo cessante Governador Constâncio, encabeçar um movimento altruísta que percorrerá a Av. da Liberdade em direcção ao rio Tejo - renunciando a 10% dos respectivos vencimentos, amputando também as respectivas reformas, a fim de coadjuvar na luta contra a crise. De Vitor Constâncio poderemos esperar tudo - até o contrário disto.
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