Basílio Horta evoca-me esta narrativa-do-vazio. Pior seria impossível...

O investimento estrangeiro em Portugal desceu 5 por cento em comparação com os primeiros 10 meses de 2008

O dr. Basílio Horta converteu-se numa espécie de "médico de província" que passa a vida a fazer duas coisas: queixar-se das dificuldades e da burocracia, mesmo num Estado que mais investiu em modernização administrativa e em sociedade da informação no apoio às empresas e ao cidadão; e apresentar resultados negativos acerca da aplicação paupérrima que o nosso empresariado faz do QREN. Horta é, assim, uma espécie de Constâncio do Comércio Externo.

Alguém que existe só para apresentar maus resultados e deprimir ainda mais os portugueses e afastar potencial IDE. Evoca aqueles espantalhos para afastar a passarada das searas... Está lá, mas não faz nada!!!

Só faltou chamar analfabetos aos nossos empresários por não apresentarem projectos e não terem iniciativas, no fundo, ausência completa de empreendedorismo e incapacidade de assumir riscos. Só que Basílio Horta esquece-se que está na máquina do poder há anos, proveniente do cds foi totalmente "OPA"do pelo PS de Sócrates - tem elogiado aquilo que agora critica, portanto não se compreende aquela justificação que imputa ao excesso de burocracia a baixa utilização dos fundos previstos no QREN.

Levado ao limite, Horta nem sequer compreende que ao evocar aquela razão (tão cínica quanto idiota) dispara uma bala na nuca de Sócrates, porque responsabiliza-o directamente por não ter agilizado a máquina burocrática do Estado que facilitaria a avaliação dos projectos que, pelos vistos, os nossos empresários também não apresentam.

Numa palavra: Basílio Horta critica as reformas realizadas por Sócrates em matéria de reforma do Estado e modernização administrativa. Vindo de quem vem, ou seja, d' alguém incapaz de angariar IDE para Portugal só revela a sua pequenez, não apenas porque "morde a mão do dono", como revela incapacidade para atrair Investimento Directo Estrangeiro para o nosso país. Peca, pois, na forma e no conteúdo.

Talvez esteja na hora de Basílio horta reconhecer que nada mais faz do que turismo de Estado, e que isso em nada valoriza o PIB nem a economia nacional.

Ofereça-se uma caneta Bic a Horta, porque já há muito que está a mais no aparelho de Estado, em vão...

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) considera que os fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) não estão feitos à medida das empresas, têm uma "burocracia excessiva" e baixa utilização. Até agora, foram aplicadas 6,5 por cento das verbas do QREN.

O QREN tem tido uma aplicação não satisfatória. O grau de percentagem de aplicação está muito aquém das possibilidades", afirmou Basílio Horta, para quem programa de fundos comunitários deveria ser mais adequado a cada empresa.

O programa deveria, ainda na perspectiva do presidente da AICEP, estar "mais focalizado nas empresas", na "vida das pessoas que investem, que se internacionalizam, que têm projectos".Basílio Horta referiu que as exportações portuguesas desceram 27 por cento, entre Janeiro e Setembro de 2009, sendo previsível que a quebra seja de 24 por cento a partir do mês de Outubro.

As exportações para os mercados tradicionais (Espanha, Estados Unidos e Inglaterra) foram as que mais desceram, o que significou uma perda de quatro mil milhões de euros. O presidente da AICEP aponta o crescimento das exportações para a Líbia, Tunísia, Indonésia e Moçambique.

Além da descida das exportações, há ainda a registar a descida do investimento estrangeiro em Portugal entre Janeiro e Outubro deste ano. "O montante do investimento estrangeiro captado pelo nosso país nos primeiros 10 meses de 2009 ascendeu a 25 mil milhões de euros, o que representa um decréscimo de cinco por cento face ao período homólogo de 2008", conclui.

O investimento estrangeiro em Portugal desceu 5 por cento em comparação com os primeiros 10 meses de 2008 RTP (...)

ESTES RESULTADOS NÃO SÓ SÃO LAMENTÁVEIS, MAS CRIMINOSOS PARA A ECONOMIA NACIONAL. BASÍLIO HORTA, GONGÓRICO E RETÓRICO, RESPONSABILIZA SÓCRATES, E ESTE DEVERIA DEMITI-LO POR ESTES PÉSSIMOS RESULTADOS, FONTE DO SUBDESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA NACIONAL.