BE vai apresentar diplomas para regular sistema financeiro e combater corrupção

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BE vai apresentar diplomas para regular sistema financeiro e combater corrupção

O BE vai apresentar em agendamento postativo, na próxima semana, um conjunto de medidas de combate à corrupção e ao enriquecimento ilícito. Os bloquistas querem que Portugal aprove uma resolução de apoio ao fim dos “off-shores” europeus e esperam contar com o apoio de outras forças políticas.

Para combater a corrupção, o Bloco de Esquerda recupera dez medidas antigas e transforma-as em seis projectos de lei e uma resolução, que quer fazer aprovar na Assembleia da República, depois da discussão, agendada para 16 de Abril.

Encerramento dos “off-shores” da Madeira, limitação de vencimentos dos administradores de grandes empresas e impostos sobre as grandes fortunas são algumas das medidas que o partido quer fazer aprovar junto dos deputados.

A resolução visa apoiar o fim dos “off-shores” europeus, tendo em conta que, segundo o líder do partido, «a União Europeia e a Suíça» representam «75 por cento do total de todo o dinheiro do mundo depositado em “off-shores”, incluindo os “off-shores” mais criminosos».

Para aprovar a resolução e também os projectos de lei, entre os quais aquele que pressupõe o fim do sigilo bancário como uma das melhores formas de combater a corrupção, o BE conta com o apoio da pressão pública.

Francisco Louçã quer que a maioria socialista e os partidos de direita «sintam que há uma enorme maioria na sociedade portuguesa que não toleraria nunca que o segredo bancário continuasse a ser usado em Portugal, como foi até agora, para a evasão fiscal e para a fuga às responsabilidades daqueles que têm mais poder».

Entre as medidas que vai apresentar na próxima semana, o Bloco recupera o combate aos prémios para administradores, já que, segundo o líder do partido, «só no ano passado, sete gestores bancários de topo receberam 100 milhões de euros em prémios».

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Obs: Desta é que o Al berto João da Madeira ensandece. Esperemos que estas medidas (a serem aprovadas) não atingam, paradoxalmente, nenhum autarca do BE...