Mário Soares, a Europa e Durão Barroso
De facto, o dr. Mário Soares, já com a sua provecta idade, é diáriamente uma referência de lucidez e de inteligência política. O consulado de Durão na Europa tem-se saldado, primeiro, por uma violação gritante do Direito Internacional Público pela tonta Cimeira dos Azores - convalidando uma decisão (alinhado com W., Blair e Aznar) que violou as regras de funcionamento do Conselho de Segurança da ONU, não serviu para encontrar as tais armas químicas e bactereológicas (que, afinal, não existiam desprestigiando a CIA e fazendo com que Colin Powel divergisse de W.), deixou o Iraque em plena guerra civil, acicatou ainda mais o terrorismo global e, por fim, temos hoje uma Europa com um estatuto de poder regressivo, sem pujança económica, sem visão e um ideal e menos influência no mundo. O mundo apenas sabe duas coisas: que Durão barroso fala muito bem línguas e acartou com uma saquinha de farinha no conflito no Darfur sob as câmaras da CNN.
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