O TGV de João Cravinho e Ferreira Leite no pior "Bloco Central"
Se por um azar dos Távoras João Cravinho amanhã subisse à Presidente da Comissão Europeia e Ferreira Leite ascendesse ao cadeirão de S. Bento - este seria o modelo de TGV que ambos proporiam para a Europa. Uma lástima entre carris, apesar da enorme endurence daquela VW. Mas a distância vencida com o TGV a operar entre Portugal e Espanha - uniria os locais da Europa com mais facilidade, tornando a Europa mais pequena. Talvez um ponto de referência para o mundo com mais valia económica e social, unindo cidades, queimando periferias e cidades do interior que hoje passariam a ter uma centralidade determinante para o seu próprio desenvolvimento. Facilitaria a mobilidade entre as pessoas, logo potenciaria o emprego a uma escala verdadeiramente europeia que hoje só se assegura de avião (caro e rápido) de carro (lento). Tentando ver os dois pratos da balança - apenas como leigo - constata-se que a distância tem sempre uma grande importância nas relações entre as pessoas e as organizações. Pode medir-se isso no tempo que os habitantes das grandes cidades passam nos transportes. A distância intervém também como factor tempo, de custo, de diferença horária, de fadiga. Embora o ano de 2009 seja o Ano do combate ao desemprego. Talvez o ano de 2010 seja o ano da anulação das distâncias e dos tempos na construção desta nova centralidade europeia viabilizada pelo TGV. O ideal seria combater os vários nós que hoje constrangem a Europa ao mesmo tempo.
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