quinta-feira

As mentirinhas de Paulo Portas... As diatribes do ex-director do Indy - que nunca deixou de o ser

Nota-prévia:
A forma quase totalitária como Portas instrumentalizou os boys e o aparelho do partido do Caldas para correr com Ribeiro e Castro - revelam uma certa forma de fazer política. A ocultação de um "cadáver político" - na sequência da crise do sobreiros no Ribatejo - ao tempo do Governo Durão - revelam outra forma de fazer política. O que têm em comum é que são ambas nocivas à democracia política e representam ambas um cancro para o estado de direito em Portugal.
Isto apesar do Paulinho das feiras cultivar o gosto por ser o moralista do reino. Portas já deveria ter percebido que fazer política não é dirigir um jornal cujo único propósito consistia no duplo objectivo de abater politicamente cavaco e o cavaquismo e, ao mesmo tempo, promover-se politicamente. De certo modo conseguiu ambos os objectivos, mas com resultados desastrosos... O Paulo está a morrer politicamente às mãos do Portas. Ou seja, é como se o pêlo do cão se tratasse com o seu próprio pêlo.
in TVI:
Paulo Portas vai dizer à Comissão Política do CDS-PP que manteve em segredo a demissão de Luís Nobre Guedes da vice-presidência do partido, por ter esperanças de o trazer de volta. O silêncio do líder do CDS-PP sobre o assunto está a provocar polémica. Um dos membros da comissão política dos populares bateu com a porta, esta quarta-feira.
O líder do CDS-PP explicou à Agência Lusa, o porquê do silêncio de um ano sobre a demissão do vice-presidente. Paulo Portas confessou que tinha esperança de conseguir convencer Luís Nobre Guedes a não se afastar do partido e a retomar o cargo de vice-presidente.
Nobre Guedes não apresentou formalmente a demissão a Paulo Portas, apenas lhe disse não estar disponível para a política activa, por não haver condições. A expectativa do presidente do CDS-PP era demovê-lo com tempo e persuasão. [...]