Família na Praia de Di Cavalcanti. António Costa define Alegre...

Os anos 30 encontram um Di Cavalcanti imerso em dúvidas quanto a sua liberdade como homem, artista e dogmas partidários. Inicia suas participações em exposições coletivas, salões nacionais e internacionais como a International Art Center em Nova Iorque. Em 1932, funda em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos.

Ora aqui está uma obra cujo perfil o poeta Manuel Alegre poderia seguir comproveitos próprios, e não estar sempre do contra - só porque sim. Cavalcanti nesta obra incide no aspecto integrador e positivo do meio familiar, denunciando tomadas de posição antipsiquiátricas.

António Costa, no programa Quadratura do Círculo - saíu-se com esta frase lapidar para definir a conduta de manuel Alegre - ficou preso à trova do vento que passa.

Que é como quem diz: quando o PS está na oposição todos são felizes, uma vez no poder o PS tem Alegre que existe só para estar do contra, é moda, é bonito e assim o poeta encontra uma razão para a sua existência.