Um quisto chamado Zaramago
"Saramago tem um problema com Portugal, o seu prémio não convenceu muitos portugueses que independentemente dos seus méritos literários lhe conhecem muito bem o currículo e não lhe reconhecem autoridade política para falar do país.
Saramago pode obter notoriedade internacional mas não consegue apagar o seu passado, as barbaridades que defendeu e justificou. No estrangeiro José Saramago até pode ser reconhecido o que dificilmente consegue em Portugal, por cá antes de ser reconhecido é conhecido, e da forma como os portugueses o conhecem dificilmente o reconhecem da forma como ele pretende.
Não lhe reconhecem nem autoridade política nem histórica para falar de Portugal, um país que ele desprezou, de onde se auto-exilou sem grandes motivos".
Obs: De facto, assim é. Há anos que o afirmamos, vemos agora o Jumento a endurecer mais a sua posição que era mais branda. Zaramago deve, em parte, o seu Nóbel a Sousa Lara, então subsecretário de Estado da Cultura que ao vetar um dos seus livros para um concurso o vitimizou e o projectou na opinião pública; o marketing da edit. Caminho, os contactos internacionais e as solidarieddes do PCP ajudaram à festa. Traduziu-se muito o autor que passou a integrar feiras internacionais e a rolar nos circuitos internacionais da soit-disant cultura europeia.
Depois, é o passado canalha do autor que é conhecido e que eu volto a recordar, já que o Jumento se esqueceu de o fazer: Zaramago saneou colegas seus jornalistas no PREC na qualidade de director do DN - apenas porque não defendiam a linha editorial estalinista para Portugal, tratava-se, pois, dum ortodoxo do piorio. Mais recentemente, consolidou grande amizade com esse símbolo da violação dos direitos humanos - que mata e mandou matar jornalistas, escritores e intelectuais só por terem tido a coragem de criticar o regime. Um desses escritores poderia bem ser Zaramago.
Reporto-me, naturalmente, ao lagarto de Havana, Fidel Castro, que tem adiado sine die a sua morte... E Deus, lamentavelmente, tem prorrogado esse prazo. Já está em défice há décadas.
Em suma: um homem como este, que renegou a sua própria Pátria, se incompatibilizou com meio mundo, sempre que o ministério da Cultura o convida para iniciativas de estímulo e divulgação da língua portuguesa ele fala em "bexigas" - não merece sequer pisar solo luso. Zaramago, um destes dias, vem de Espanha e um funcionário do SEF ainda lhe barra a entrada em território nacional com a justificação de crime contra a Pátria - que o acolheu e o divulgou.
Zaramago, em rigor, nasceu em Portugal, vive em Espanha mas a sua matriz mental é típica do homem do regime cubano, por isso deveria emigrar para lá com um one way ticket.
PS: Se zaramago quisesse verdadeiramente ser um homenzinho escreveria um romance sobre a miséria e a desgraça que o regime castrista impôs aquele povo submisso, que vegeta hoje nas mais vil pobreza e dependência. As mulheres oferecem-se aos turistas diante dos maridos - que estimulam esse tipo de prostituição ou turismo sexual como fonte de rendimento; o povo vive na miséria, e o que ganha por ano não chega para comprar um frigorífico; as crianças não podem brincar porque não têm espaços de lazer adequados; Cuba virou uma sucata. Zaramago, que conhece Cuba... deixa-me perplexo ao não denunciar estes crimes políticos. Poderia escrever mais um ensaio sobre aquela cegueira.
Convinha ter alguma espinha sô Zé zaramago!!!
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