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Mais uma dor de cabeça para Mário Lino "Deserto"

Força Aérea não será obstáculo a novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete
10.06.2007 - 16h38 Lusa O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), o general Luís Araújo, garantiu hoje que os militares não serão "parte do problema" e que encontrarão uma alternativa ao Campo de Tiro de Alcochete, se aí for instalado o novo aeroporto.
"A Força Aérea é parte da solução, nunca parte do problema", afirmou o general Luís Araújo à margem da sessão solene do Dia de Portugal, em Setúbal.
O Campo de Tiro de Alcochete é uma unidade de utilização partilhada pelos três ramos das Força Armadas, mas é gerida pela Força Aérea.
Com 7539 hectares, o campo de tiro foi criado por decreto régio em 24 de Março de 1904 como polígono de tiro de artilharia, tendo sido durante muitos anos uma instalação do Exército, até em 1993, ano em que ficou na dependência da Força Aérea.
Um estudo da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) para a localização do novo aeroporto de Lisboa é apresentado amanhã ao Presidente da República e aponta Alcochete como alternativa à Ota, proposta pelo Governo.
Obs: Até um engenheiro formado à pressa da Uni percebe que os argumentos aduzidos em favor da Ota é falacioso, pouco racional e ineficiente no plano económico. O sr. Lino não pode defender a Ota só porque sim ou porque os consultores e proprietários de terrenos têm com ele uma relação preferencial. Isto não interessa ao País, portanto só há que estudar o problema na óptica da lógica comparada. Foi também isso que o PR sublinhou, e bem. Qualquer coisa será melhor do que a Ota... até uma gibóia percebe isso.