sexta-feira

A dualidade de helena roseta

Foto picada no Classe Política
Helena roseta é filha e afilhada dos partidos que a geraram: primeiro do PSD depois do PS, hoje vai com quem calha, desde que lhe dê gás político e a promova na realização dos seus intentos. Para tal, roseta tem uma cobertura, várias coberturas, aquilo a que se denomina os sistemas intelectuais de justificação: Não ao Nuclear, Não ao impedimento ao aborto, Não a quem não a apoie, etc, etc.. Agora, a deputada dependente teve a sua 1ª vitória de pirro, e viu o TC dar razão aqueles que, como ela, pretendiam impugnar a data de marcação das eleições. A srª governadora civil terá de engolir em seco, e os lisboetas verão uma remarcação da data para o acto eleitoral nestas intercalares. Até lá Roseta e sá Fernandes verão onde se poderão acomodar para tornar a sua putativa independência menos dependente. Mas o mais triste em roseta é ela pensar que é o Manel Alegre de calças, e menina terrível do sistema que revolve tudo e todos numa versão rasca de Slopes - actuando em nome da tanga dos seus ideais, causas e outros estardalhaços - que têm algum eco naquela geração já crescidinha quando Abril eclodiu, mas que ainda hoje pensa resolver as coisas por via revolucionária, e à boca pequena ainda dizem: se não conseguirmos levar a nossa avante, metemos uma bomba e rebentamos com tudo. Lá bem no fundo, essa é a matrix ideológica e operacional da srª roseta que, manifestamente, anda sempre com aquela cara de enjoada que até pensamos que está permanentemente nos ciclos... Imagine-se o que seria uma senhora daquelas à frente do Executivo da edilidade, sempre tão mal disposta que a zona ribeirinha rebelava-se.