sábado

Evocação de Tito Lívio - about ferox gens -

Atravessar o tempo de Sábado - no Verão - numa Lisboa vazia é um prazer para o acelerador. Se se tiver uma Honda 800/VFR já não é um prazer, é um orgasmo múltiplo em cavalinho directo. Mas este post não versa sobre rotações a duas rodas, na origem de tantas mortes, coxos e marrecos - homens felizes, belos e hirtos que depois terminam a vaguear pela rua Augusta empurrados pela avózinha numa cadeira de rodas. É triste... Adiante! As notícas do mundo continuam a não prestar pelo nosso macro-filtro: a guerra tem agora duas frentes - a diplomática - guiada por palavras, frases e muitos parágrafos nunca respeitados - nem pontuados, como faz o idiota-zaramago); e a frente das frentes: obuzes + rockets e muita, muita força aérea a fazer pum, pum, pum e as crianças a fazer ai, ai, ai, ai!!!! Que dizer destas tréguas... Em princípio, apetecia-me dizer o mesmo que a gestão do município de Lisboa: uma trampa!!! - com total respeito pelas pessoas que já faleceram nesse gratuito conflito do MO - agora ateado com as declarações do PM australiano, enfeudado que estáo States e à Comunidade judaico-financeira das praças financeiras que ordenam o mundo e não desistem de comandar as hieraraquias e as obediências (como diria a avó dum amigo meu). Só me admirei como é que o grunho falou tão tarde... Era giro agora Ronald Reagan - levantar-se da campa (que Deus me perdoe!!! amén) - e subir ao capitólio para empunhar um Outdoor gigante - do tamanho do Estádio da Luz - O Glorioso - (que começou "bem" a temporada..) - com palavras de ordem de apoio ao Hezbolla e aos Hamas pugnando pela imediata criação do Estado da Palestina - sonho frustrado de Arafat (que andou uma vida inteira com a pistola à cintura, nunca disparou um tiro e acabou por arranjar 6 hérnias discais, além da senhora sua esposa também se queixar que ele não a...., lhe dava atenção). Era bom, já agora, que todos os mortos que conheci pudessem aparecer... e. Vem isto à propôs de la guerre!!! E apetece evocar Tito Lívio -
  • Ferox gens, nullam esse vitam sine armis rati (Povo brutal, para o qual, quando já não há armas, já não há existência).

Este post segue em suporte da sua memória, mas temo que seja daqueles que também já não me ouve. E esse também é um outro problema grave, pois quando partimos deixamos de ouvir as pessoas, ainda que elas gritem!!! E não creio, neste caso, que seja por mera arrogância ou surdez!!