segunda-feira

O grande Basílio...de Eça de Queiroz

No diapasão de examinar a narrativa na economia lusa sem paixões sectárias - encontramos este personagem que foi ou é docente numa universidade púbica. Raramente lá punha os pés, business oblige. Mas o que se deseja enfatisar é a queda de "Luísa" (que aqui pode estar personificada na economia portuguesa) seduzida, deslumbrada pela fatuidade do primo Basílio, enfim, um desastre atribuído ao defeito da nossa educação. Mas será só este o defeito? Há que dizer que em idênticas condições de educação e de sedução todas as mulheres cedem... Mulheres aqui também abrange os homens. Por vil metal todos se vendem, todos são umas meretrizes. Não convém entrar aqui em intimidades extraconjugais entre governo e API (de que aquele é presidente) mas é por causa desse "Paraíso" que essa Obra de Eça de Queiróz se torna pouco recomendável. Poucos são os pais que depois de verem o que o primo Basílio fez à prima (da economia nacional) para se perceber que aqueles progenitores e irmãos depois não vão descansados para casa recomendar a leitura daquele - soit disant - Paraíso. Resumindo: o primo Basílio, a coberto da decadência da educação, cilindrou bem a prima. E quem diz a prima Luísa do romance de Eça também pode dizer a economia nacional que é de todos nós.Protagonista parece que já temos, agora só falta o realizador... Veremos se algum ministro-consultor aceita levar esse filme à cena...