quinta-feira

O desespero do psd de Passos coelho




Ao eleger a CGD como arma de arremesso político Passos Coelho revela bem a noção que faz da importância do papel do único banco público de fomento à economia nacional, não se importando de instrumentalizar a CGD para lhe dar palco - a si e ao psd que ainda dirige - para se inscrever na agenda mediática e, com isso, dar trunfos a Bruxelas para condicionar a actividade da CGD no apoio ao tecido económico português. É por esta perfídia, mais uma, que Passos coelho não passa dum chefe de economato do psd e nunca passará de um simples tarefeiro na história do partido fundado por Sá Carneiro.

Um líder que deseja que a economia nacional, composta de PMEs (e micro-empresas), não possa vir a ser apoiada pelo financiamento prioritário da CGD - não é um líder, é apenas um narciso que coloca o seu ego e a sua ambição à  frente do interesse nacional, que não se importa de prejudicar, desde que isso lhe traga dividendos politico-partidários a curto e médio prazos.

Como PM, Passos coelho foi um agente ultra-liberal nocivo e perverso à economia e à sociedade portuguesas, como membro da oposição não passa duma anedota. 

Em suma: tudo nele é negativo e contraproducente. 

Agradece Assunção Cristas, que vê na fraqueza e incapacidade política de Passos coelho um momento de afirmação do CDS neste novo ciclo político em Portugal. 

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