sábado

Anonymous prometem vingança e declaram guerra à Al-Qaeda e ISIS


Como forma de vingança aos ataques levados a cabo nos últimos dias em Paris, o grupo Anonymous declarou guerra à Al-Qaeda e ao ISIS, conta o The Mirror.
No YouTube, os membros belgas do grupo de ativistas informáticos deixaram uma mensagem e lançaram uma nova campanha contra os jihadistas - #OpCharlieHebdo.
Em francês, a guerra é declarada “contra vocês, os terroristas”. “Nós vamos encontrar-vos – a cada um de vocês - e vamos matar-vos”, disse o porta-voz do grupo, numa mensagem que promete “vingar a morte dos inocentes” que os jihadistas “ousam” matar.
O grupo Anonymous adianta ainda que irá acompanhar todas as atividades jihadistas feitas on-line e fechar as suas contas no Twitter, YouTube e Facebook.
“Não vão impor a vossa lei na nossa democracia. Não vamos deixar que a vossa estupidez mate as nossas liberdades e nossa liberdade de expressão. Deixamos o aviso; esperem a vossa destruição”.

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Obs: Ver esta legião de hackers por-se do lado da Democracia, da Liberdade e das vítimas do terrorismo jihadista em Paris não é, afinal, assim tão surpreende, já que os seus alvos são o capitalismo ultraliberal que tem atacado os direitos, liberdades e garantias das pessoas em todo o mundo pelas multinacionais e pelos Estados neoliberais, defensores radicais das regras sociais e económicas do chamado Consenso de Washington - que coloca os mercados acima das pessoas. Eis o que tem feito o alegado Governo de Passos Coelho em Portugal nos últimos 4 anos...
- Esta declaração política do Anonymous não deixa de ter um valor estratégico para a sua própria causa e impacto global, fundamentos e métodos de actuação à escala global, prometendo fazer aquilo que os Estados se revelam impotentes de fazer - em matéria de segurança preventiva e repressiva - relativamente ao terrorismo globalitário, seja do alegado Estado Islâmico/EI, seja da Al Qaeda. 
- Veremos, doravante, de que forma e extensão o Anonymous envergonham os Estados no combate ao terrorismo de base jihadista que nos últimos anos tem semeado o terror nas sociedades europeias e no mundo anglo-saxónico em geral, já que o seu ideário também está vinculado à promoção da liberdade na Internet e à  liberdade de expressão em geral - agora fortemente ameaçada pelo terrorismo em França. 
- Ver as coisas assim, e num primeiro relance, é como ver o mundo de pernas para o ar, mas uma leitura mais fina de toda esta problemática que questiona a segurança na Europa e no mundo - convida-nos a reconhecer o poder funcional desta importante comunidade on line e revalidar alguns dos seus pressupostos e fundamentos num mundo perigoso e crescentemente globalizado. 

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