segunda-feira

Marcelo quer Belém, custe o que custar. Com o sponsor da Nike

Vimos ontem o douto Marcelo de Sousa, a pretexto d´algo sem importância murmurar a D. Judite uma coisa do outro mundo: oferecer-lhe uma T-shirt com o logo da Nike estampado. D. Judite, tão obediente quanto colaborante, logo teve o cuidado cirúrgico de referir que não podia publicitar a marca - e depois (re)verberou - Nike - pelo que se remetia à discrição. O que é facto, é que quer o douto Marcelo, candidato a candidato compulsivo a Belém, quer a dona Judite - ambos verberaram o nome da marca. A Nike agradece.., ou devia agradecer!!

Daqui não procede, necessáriamente, que a supra-citada marca seja a patrocinadora oficial do jurisconsulto a Belém; nem sponsorize uma imagem mais atleta e menos esquelética da pivot da estação de Queluz. O que estranha nisto tudo é o facto de o comentador não ter apresentado uma marca de fatos-de-banho, como a Arena, por exemplo, dado que semanalmente se dedica à natação nos intempestivos mares do Guincho. 

Seja como for, quer um quer outro deviam ater-se aos princípios editoriais do sério jornalismo - que proíbe a divulgação descontextualizada de marcas, até porque constitui uma terrível desigualdade para as marcas concorrentes não citadas. 

Todavia, por este andar, ainda veremos Marcelo anunciar as marcas de produtos La Redoute e Lanidor para mais facilmente conquistar o mercado (eleitoral) feminino; e quando se deslocar em campanha à província, evocar as salsichas Nobre, as motos Casal, Zundapp e afins - para atingir o mercado masculino.

Em rigor, este Marcelo é um artista impagável. A sua inexistência traduzir-se-ia numa maior tristeza colectiva. 

Vistas as coisas por este prisma, será mil vezes preferível Belém ter como locatário uma personalidade psicadélica desta natureza do que alimentar a imagem enjoativa e previsível do Américo de Tomás do séc. XXI. 



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