terça-feira

Fundador da WikiLeaks preso pela polícia britânica

Julian Assange, fundador da WikiLeaks, foi hoje detido em Londres, anunciou a polícia britânica. Negócios
O fundador da WikiLeaks, Julian Assange, foi detido esta manhã em Londres pela polícia britânica, no âmbito de um mandado de captura internacional interposto pela polícia sueca.
Julian Assange, australiano de 39 anos, é acusado de violação e agressão sexual num caso e de agressão sexual e coerção noutro, de acordo com a polícia sueca.
A Interpol tinha colocado Assange na lista de procurados, na sequência do mandado de captura emitido por um tribunal de Estocolmo a 18 de Novembro.
O advogado do fundador da WikiLeaks tinha já revelado que o seu cliente se iria entregar aos autoridades do Reino Unido, onde se encontrava desde que o Wikileaks começou a divulgar centenas de telegramas diplomáticos dos Estados Unidos na semana passada.
Assange negou as acusações de que é alvo, sendo que o seu advogado afirma que estas derivam de um conflito relativo a sexo consentido mas desprotegido. O advogado acrescentou que as duas mulheres só apresentaram as queixas depois de tomarem conhecimento das relações que ambas mantiveram com Assange.

Obs: Do mal o menos, pensei que era gay, mas isso pouco ou nada importa para a equação que aqui explicito. Esta detenção evoca-me uma outra que ocorreu há cerca de 80 anos, com a captura de Al Capone, o famoso mafioso italiano a operar nos EUA - autor de imensos crimes de sangue, extorsão, exploração de prostituição, jogo ilegal e o mais. Mas como o FBI não sabia ao certo a sua vida, prenderam-no por fuga aos impostos.

Ora, e fazendo esta analogia entre Assange e Al Capone, apraz-me dizer que as autoridades têm inúmeras provas de violação de leis de acesso à informação, mas optaram por deter o fundador do Wikileaks por umas quecas mal dadas, quais bagatelas jurídicas que, porventura, o desgraçado terá dado em duas mulheres que se conheciam. No mínimo esta detenção e os seus fundamentos, revelam muita cobardia política, jurídica e moral.

Leve-se o homem ao psiquiatra e sugira-se tratamento prolongado.

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