Chamem o Lacan...

Talvez não fosse má ideia, a fim de despistar erros e omissões em sede investigatória e de prova, que se começasse por distinguir aquilo que no ser humano é Real, é Imaginário e é Simbólico. Ora, o caso Casa Pia está eivado destas confusões que se torna complexo apurar seja o que for, muito menos com testemunhos de psicólogos destituídos verdadeiramente incapazes de fixar o seu papel no auxílio aos jovens abusados. Talvez se devesse começar pelo A, B, C da psicologia e depois meter o direito na jogada. Perdia-se menos tempo, poupavam-se recursos à nação e, seguramente, a Justiça seria mais justa.

• Adenda: Deixamos aqui o site de Carlos Cruz - que não conheço, mas em relação a quem não tenho nada contra nem a favor, apenas entendo que com a Justiça miserável deste país ele deverá ter (bem como os demais arguídos e culpados no caso Casa Pia) a oportunidade de explicar ao povo aquilo que a justiça, paga com os impostos de todos nós, não tem sabido e conseguido provar. Por isso também temos aqui defendido que é a justiça que se deveria sentar no banco dos réus.