Um vulcão manhoso paralisa a Europa
Talvez agora Cavaco silva pense no TGV e no jeitaço que daria servir-se dele para meter as distâncias da Europa no bolso. Com os aeroportos convertidos em pequenos estaleiros ou regressa de barco ou por terra de Audi ou BM. Não é mau. Os emigrantes económicos portugueses passaram por bem pior. E tudo por causa duma nuvem de fumo que pode fazer perigar as ligações aéreas e como agora se morre que nem tordos o recurso ao avião começa a passar de moda. Por outro lado, Lisboa não é bem Paris, Berlim ou Amsterdão, somos a periferia da Europa neste rectângulo à beira mar plantado. Eis como um fenómeno natural questionou o modo de vida da civilização contemporânea nas sociedades de risco em que todos vivemos. Sem querer, até o vulcão ajuda Sócrates a vender mais esta promessa política adiada sine dia. E a ironia da situação é tal que o seu eco só se torna visível se nos recordarmos das banalidades que a srª manela Ferreira Leite, um apêndice de Cavaco em Belém, disse do TGV numa estação de TV. Hoje o TGV passava-lhe por cima...
Etiquetas: Eyjafjallajokull e o TGV
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