quinta-feira

A função do Idiota político póst-moderno

A função do IDIOTA político contemporâneo é dupla: assegurar, desde logo, a sua posição no aparelho de Estado, usufruindo das regalias e vencimentos da alta administração, replicando-as no tempo; e levar a mentira política ao extremo, manipulando as ilusões sem nunca nunca abrir o jogo, porque a sua posição e permanência no aparelho de Estado depende, precisamente, da gestão calculista daquelas ilusões.
Ainda que o IDIOTA apresente péssimos resultados nos indicadores socioeconómicos que gere, designadamente em matéria de investimento e de comércio externo.
Mas o IDIOTA contemporâneo é igualmente um ser pérfido e perverso, já que ao gerir as ilusões e ao ocupar o poder de que dispõe ele conduz a sociedade para um beco, empobrece-a, rouba energia aos empresários, mata o empreendedorismo, e ao não facilitar o enquadramento legal, administrativo e logístico ao nosso empresariado - ele não liberta energias positivas na sociedade e só lhe resta demitir-se para evitar agravar a pobreza do país que ajuda a destruir.
A perversão reside, pois, na tentativa de ocultação que o IDIOTA faz do seu cargo e dos péssimos indicadores económicos que apresenta ao país. E só por compaixão é que um Primeiro-Ministro mantém em funções um incompetente desta envergadura.
Portanto, o IDIOTA contemporâneo evoca a figura do "
médico-professor" dentro de um sanatório para "doentes mentais" em tratamento da sua epilepsia. O problema é que aqui os doentes mentais representam a economia nacional, e o IDIOTA só pode representar-se a si próprio e, porventura, quem o nomeou e quem o mantém no poder, ante o descrédito da globalidade do empresariado e a desconfiança da sociedade.
Muito provavelmente, o IDIOTA post-moderno ainda tem um cérebro mais pequeno do que aquele que vemos na imagem (na de cima ou na de baixo?!)...
Whatever...