quarta-feira

Parasitismo político

Imagem WHCG
Esta semana estes dois actores terciários da política à portuguesa
representaram duas peças que visavam parasitar as circunstâncias para obter alguns dividendos político-partidários, em ambos os casos convergentes entre si, ou seja, serviram-se desse miserável caso face oculta, também filho mal-parido de fugas ao segredo de justiça permitidas impunemente pelo PGR, Pinto Monteiro, para fazer gincana política. Pacheco pereira no início da semana procurou politizar a justiça invocando num debate parlamentar a questão das escutas que envolvem o PM e Vara; ontem manuela Ferreira leite, a ex-pupila de Cavaco, repegou na cábula do historiador pacheco para recolocar a questão de forma algo diferenciada, já que a senhora também não tem inteligência para mais. Em ambos os casos estes dois actores revelaram má fé, incapacidade de fazer política e de conceber uma alternativa ao Governo em funções, e, acima de tudo, um especial gosto por chafurdar na trampa que, confesso, fica muito mal a um soit-disant historiador, pois de Leite já se espera tudo e nada ao mesmo tempo, mas com a tónica no nada...
Falam eles em separação de poderes, e depois mitigam a política com a justiça (apesar desta ser o que é, uma vergonha!!) como se se tratasse de alhos e bugalhos. O tique maoista de Pacheco nunca, verdadeiramente, de lá saíu. O germen está lá, e a má fé também.
Quem nasce torto...