sexta-feira

Sondagem dá vantagem a António Costa

Sondagem dá vantagem a António Costa
O barómetro Marktest para a TSF e Diário Económico indica que o candidato do PS à Câmara de Lisboa, António Costa, mantém a liderança. Contudo, Santana Lopes encurtou a distância em relação ao candidato socialista.
A jornalista Judith Menezes e Sousa analisa os dados do barómetro da Marktest para a TSF e Diário Económico
António Costa mantém vantagem com 45 por cento de intenções de voto, mas Pedro Santana Lopes encurtou a distância em relação aos números de Setembro, agora sete pontos separam os dois candidatos, sendo que antes eram 11. Neste mês, Santana Lopes subiu cinco pontos para os 37,9 por cento.
Já o candidato socialista também sobe pouco mais de um ponto, recuperando apoio junto dos inquiridos mais jovens e empatando entre a população activa com Santana Lopes, o candidato da coligação PSD/CDS-PP e MPT.
À esquerda uma inversão. Agora é a CDU quem surge em terceiro lugar. Ruben de Carvalho recolhe 7,3 por cento, só depois aparece o Bloco de Esquerda, com Luís Fazenda a deslizar quatro pontos para os 5,4 por cento.
Tendo em conta os resultados em bruto, ou seja, antes da ponderação e distribuição dos indecisos, constata-se que a indecisão cai em relação ao mês passado, mas ainda é significativa, 23 por cento dos inquiridos ainda não sabem para onde irá o seu voto no póximo domingo.
Entre os que já assumem o voto, mais de 70 por cento dos inquiridos dizem já ter uma ideia clara e não admitem mudar. Ficha Técnica:
A sondagem da Marktest para a TSF e Diário Económico efectuou-se entre os dias 5 e 7 de Outubro deste ano, tendo como objectivo conhecer a intenção de voto e o grau de convicção do eleitorado de cada candidato para as autárquicas na cidade de Lisboa.
Foram efectuadas 510 entrevistas via telefone fixo a residentes e recenseados no concelho de Lisboa: 236 entrevistas a homens e 274 a mulheres. Por idades, 137 entrevistas foram feitas a pessoas entre os 18 e os 34 anos, 148 entre os 35 e 54 anos e 225 a inquiridos com mais de 54 anos.
O erro da amostra deste estudo, para um intervalo de confiança de 95 por cento, é de cerca de 4,34 pontos
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Obs: Sugira-se a António Costa que tenha compaixão de Lopes e lhe dê uma ajudinha para terminar a carreira política com alguma dignidade - candidatando-se, desta vez, à Freguesia das Olaias - onde terá maior chance de ficar como tesoureiro.
DN
António Costa reeleito com maioria folgada face a Santana
por EVA CABRAL
António Costa, actual presidente da Câmara de Lisboa e candidato a um segundo mandato, tem uma estimativa de resultados de 45 %, uma vantagem folgada face ao seu principal opositor nestas eleições autárquicas, Pedro Santana Lopes que obtém 33%. Segundo uma sondagem realizada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica para o DN, JN, RTP e Antena1, a CDU de Ruben de Carvalho consegue 9% dos votos dos lisboetas enquanto Luís Fazenda, candidato do BE, deverá recolher 8% dos votos.
Refira-se, ainda, que, segundo a mesma sondagem, os outros pequenos partidos conseguem as preferências de 2% dos lisboetas.
Já os votos brancos e nulos situam-se na fasquia dos 3%. Dos inquiridos só 77% confirmaram a intenção de irem votar de cereteza, enquanto 9% dizem claramente que não vao às urnas no próximo domingo.
Apesar de bem colocado na sondagem, António Costa assumiu já ontem que "é muito difícil" ter maioria absoluta, e que o que está em causa nas eleições autárquicas é "ganhar ou não ganhar".
"Não tenhamos qualquer ilusão, a opção é feita com o voto e não com as sondagens. E não me venham com o papão da maioria absoluta, é muito difícil alguma vez ter maioria absoluta na Câmara Municipal de Lisboa, o que está em causa é ganhar ou não ganhar", afirmou António Costa que falava no final de um almoço com apoiantes na Cervejaria Trindade .
Já Santana Lopes tem uma visão radicalmente diferente do que se poderá passar nas autárquicas de domingo.
Numa reunião com apoiantes disse estar convencido da vitória nas eleições, afirmando conhecer sondagens que indicam que a desvantagem para a candidatura do socialista António Costa é cada vez menor.
"Indicadores que começaram a chegar sobre as sondagens que vão sair estes dias confirmam o que tenho sentido no terreno: a recuperação, o crescendo de apoio, a expressividade, a espontaneidade na adesão que é transmitida", afirmou Santana Lopes perante apoiantes e membros da lista Lisboa com Sentido.
Numas eleições em que contrariamente às últimas intercalares não existem listas de independentes - há dois anos estas foram protagonizadas por Helena Roseta e Carmona Rodrigues - a CDU de Ruben de Carvalho obtém 9% dos votos segundo a sondagem da Católica ,assim, conseguindo ser a terceira força autárquica em Lisboa.
Luís Fazenda do BE consegue ter 8% dos votos, depois de no anterior executivo terem tido de retirar a confiança política ao seu vereador independente José Sá Fernandes que nestas autárquicas acabou por concorrer integrado nas listas socialistras de Costa.
A 6 de Julho, o DN publicou um estudo em que António Costa e Pedro Santana Lopes estavanm separados por apenas um ponto. O candidato do PS com 38%, o da coligação que reúne quatro partidos com 37%. Curiosamente, esse estudo, quando comparado com o mais recente, revela a importância da 'conquista' de Helena Roseta, do Movimento Cidadãos por Lisboa. Nessa data, Helena Roseta tinha 6%, atrás de Luís Fazenda (BE) com 9% e de Rubem de Carvalho, com 7%. De Julho para cá, Costa somou as intenções de voto de Roseta e parece ter ganho terreno a Santana.
Obs: Santana lopes presume que os lisboetas são seres abjectos e desprovidos de memória. Mas Lopes engana-se, os lisboetas não só têm memória como irão demonstrar que Lopes é um político medíocre e leviano, só foi candidato a Lisboa porque a Distrital de Carreiras o impôs a Ferreira Leite, que inicialmente se lhe opôs e agora o elogia por mero oportunismo político-partidário. Mas ambos, afinal, não passam da má moeda, para retomar a terminologia de Cavaco - que com as alegadas "escutas" também se converteu numa moeda sem valor facial nem curso liberatório pleno. Hoje nem um terço dos votos valeria, se as presidenciais fossem no Domingo, juntamente com as autárquicas.

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