sexta-feira

Obama quer presos de Guantánamo nos EUA. Mano Chao

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tentou, esta quinta-feira, acalmar as reacções aos seus esforços para fechar a prisão norte-americana em Guantánamo. Obama afirmou que o Governo norte-americano pretende transferir alguns dos presos para prisões de alta segurança nos Estados Unidos, mas sublinha que a segurança nacional não será ameaçada, refere a agência EFE.
Reiterando a sua determinação para fechar a base da baía de Guantánamo, em Cuba, apesar de crescente pressão por parte do Congresso para a manter aberta, o presidente norte-americano afirmou que o que aconteceu lá nos últimos oito anos enfraqueceu a segurança dos EUA a contrário de a fortalecer.
«Ao tomar esta decisão, tenham em mente o seguinte facto, nunca ninguém escapou de nenhuma das nossas prisões federais», reforçou Obama, que prometeu trabalhar em conjunto com o Congresso para desenvolver um sistema seguro e justo para lidar com os presos de Guantánamo.
Barack Obama afirmou que a discussão sobre Guantánamo será a mais difícil que enfrentará, mas que ainda assim vai trabalhar para «construir um sistema legal e legítimo para os prisioneiros de Guantánamo, que não exclua nenhum dos detidos».
Quarenta e oito alegados presos no centro de detenção da base naval norte-americana de Guantánamo aguardam libertação e transferência para outros países, anunciou ainda o presidente. Os suspeitos estão entre os detidos cujos processos já foram revistos.
Obs: Duas notas apenas para referir que, já que os prisioneiros se encontram em Cuba, Fidel Castro, para se redimir de 50 anos de ditadura disfarçada de democracia cubana, deveria libertar os seus concidadãos cubanos feitos prisioneiros por delito de opinião, e com o espaço liberto por esses cubanos que foram inculpados pelo lagarto de Havana - alojar os prisioneiros de Guantanamo cuja estabelecimento prisional está em vias de encerramento.
Além de que já é tempo de a famosa Europa, a UE em particular, dar um contributo na resolução de Guantanamo, partilhando as despesas com os EUA, mas, lamentavelmente, a UE só se lembra dos EUA quando precisa do seu suporte militar, mas depois não quer dividir com a República Imperial a factura das maldades do terrorismo global que ameaça o mundo inteiro, hoje de forma mais suave, porque também se vive o pós-bushismo de que Blair, Asnar e Durão barroso foram membros da equipa.
Alguém sabe o que a UE ou do presidente da Comissão Europeia pensa acerca deste problema (de segurança) que se veio acentuando após o 11 de Setembro?!
Durão deverá ter a mesma opinião acerca de Guantanamo do que Fidel castro, e se assim é - também aqui o pós-bushismo encontra mais um membro para a equipa da brigada do reumático.
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MANU CHAO "Me Llaman Calle"