O habitual catastrofismo de Medina Carreira
Medina Carreira, antigo ministro das Finanças, afirma que a economia vai derrotar a democracia de 1976. José Sócrates, diz, é um homem de circo, de espectáculo.(...), in CM
Obs: Medina Carreira sendo um homem técnicamente preparado, politicamente experiente passou a ter, a partir de certo momento, uma obsessão com o actual poder em funções, e canaliza todas as suas energias e talentos para minar o Governo, ridiculazriar o PM e antecipar a derrocada do Governo no seu conjunto. É curto e denota má fé e uma falsa consciência.
Mas Medina Carreira não é um comentador desportivo, já foi ministro das Finanças, e sempre que fala de economia espanta empresários e afogenta eventuais investimentos. Dá má fama a Portugal no exterior. As suas declarações aos media têm apenas um efeito: ser alarmista, e desconfio que a saúde da bolsa de valores já se deixou contagiar pelo pessimismo congénito de Medina. Que se especializou em dizer mal, de tal forma que até as qualidades que tem se dissolvem nas toneladas de má fé de tanta análise subjectiva, inquinada ainda que Portugal tenha problemas de desenvolvimento estrutural que remontam ao tempo em o actual catastrofista Medina Carreira foi titular da pasta das Finanças, época em que era mais discreto se bem que pouco eficaz.
Na altura, Medina não andava de braço-dado com os media, e hoje não passa sem lá tomar o pequeno-almoço.
Medina Carreira ajudaria mais e melhor Portugal se canalizasse o seu talento para o voluntariado, para pensar em soluções inovadoras de combate à pobreza, fomento de soluções e fórmulas que induzam à criação de emprego e pensar, como ele sabe (ou sabia) fazer, um conjunto de políticas sociais úteis ao seu País.
Era isto que Medina podia (e devia) fazer, e não em tornar-se num misto de zandinga e de Gabriel Alves do comentário e da análise fatalista da economia e da sociedade portuguesa.
Se Medina fosse hoje ministro de qualquer pasta Portugal ficaria insolvente em 72 horas. Ou menos...
Medina já não é um problema para o actual Governo, tornou-se num perigo para Portugal, uma fatalidade dele próprio.
Temo bem que um dia dá-lhe uma síncope em pleno directo de tanto mal dizer, ou dizer mal... E os amigos dirão que foi a justiça divina. Ainda verei Medina, distraído, começar a dizer mal dele próprio. Talvez assim consiga alavancar os indicadores socioeconómicos que hoje tolhem o desenvolvimento do País.
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