quarta-feira

A missão do PSD tem nome: inviabilizar, bloquear, atrasar. É a política da Lapa de terra queimada

PSD inviabiliza empréstimo para pagar dívidas a fornecedores, in TSF
O PSD inviabilizou, esta terça-feira, na Assembleia Municipal de Lisboa a contracção de um empréstimo de curto prazo no valor de 36 milhões de euros para pagar dívidas a fornecedores.
Saldanha Serra diz que este empréstimo vem provar as críticas dos sociais-democratas ao orçamento de 2009, que viabilizaram apesar de considerarem que assentava em previsões de receitas «sobreavaliadas»
Ao contrário da posição assumida em Câmara, em que a proposta foi aprovada por unanimidade, os deputados sociais-democratas exerceram a sua maioria absoluta para chumbar o empréstimo que o vereador das Finanças, Cardoso da Silva (PS), se comprometeu a saldar antes das eleições.
Apesar do pedido de «reflexão» feito pela presidente da Assembleia, Paula Teixeira da Cruz (PSD), que sublinhou estar em causa «um conjunto de micro e pequenas empresas muito grande», às quais a autarquia poderia pagar com este empréstimo, a proposta foi chumbada pelo PSD, com os votos favoráveis do PS, PCP, PEV, BE e abstenção do CDS-PP.
Paula Teixeira da Cruz acabou por votar a favor do pedido de empréstimo. (...)
Obs: O PSD-camareiro lida com os problemas económicos e sociais das PMEs credoras da autarquia como se estivesse no casino Royal ou a jogar roleta russa. Insensível à bondade das razões que assistiam à viabilização desse empréstimo, irrompe um PSD eleitoraleiro, mesquinho, vingativo que pensa, desta forma míope, estar a coadjuvar o candidato-maravilha Santana lopes a Lisboa.
Além de revelar a distorção residual da lei eleitoral, que fez com que quando caíu o Executivo de Carmona a AM se mantivesse. Enfim, falamos de decisões que só ocorrem porque em Portugal, a democracia local é (ainda) e em certos aspectos, um verdadeiro aborto da natureza.
Já agora, felicite-se a Presidente da AM, Paula Teixeira da Cruz (do PSD), pelo facto de ter votado a favor do referido acordo que o seu próprio partido chumbou. também isto é significativo, porque permite verificar as contradições existentes no miolo de um psd hoje à deriva.
Sem liderança, sem identidade, sem desígnio, 100-nada. Apenas com muita vontade de bloquear decisões agravando assim ainda mais as condições socioeconómicas das empresas credoras da autarquia na capital.